Eu Também Sou Teus Rios

Porque carrego
um riacho no peito
as linhas retas
todas se afrouxam

Porque inundo
tudo que padeço
rejeito o enterro
dos rios, afetos

O que não sei compreender
tatear com a razão
Verto em águas
até ser rio
Verto as mágoas até
o último fio

Porque carrego
um riacho no peito
as linhas retas
todas se afrouxam

Porque inundo
tudo que padeço
rejeito o enterro
dos rios, afetos

Antes que os prédios se ergam
serpenteio no chão
Ser as linhas curvas dos rios
Ser o silêncio fecundo
rota de desvio

Porque carrego
um riacho no peito
as linhas retas
todas se afrouxam

Porque inundo
tudo que padeço
rejeito o enterro
dos rios, afetos

O que não sei compreender
tatear com a razão
Verto em águas
até ser rio
Verto as mágoas até
o último fio

Porque carrego
um riacho no peito
as linhas retas
todas se afrouxam

Porque inundo
tudo que padeço
rejeito o enterro
dos rios, afetos

Antes que os prédios se ergam
serpenteio no chão
Ser as linhas curvas dos rios
Ser o silêncio fecundo
rota de desvio



Credits
Writer(s): Natalia Xavier
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