Terra em Transe

O sertão passa por mim, passa por ti, passa por nós
Nascerão novos cariris, novos pajeus aflorarão
Vastidão, dadiva de Deus, praga dos ateus nos coronéis
Quem quiser pode pedir, pode implorar o seu perdão
Rios de dinheiro afogam a sorte do povo que teme Deus
Máscara política, carranca que assombra e esconde o ouro plebeu
Sertanejo pobre não lamenta sua sorte
Vive cego e surdo, espera chuva ou morte
Cantaremos juntos as novenas, os massacres
Dessa terra em transe eldorado dos herodes
O sertão veio do mar, nao é judeu nem cristão
Terra que elegeu quem esqueceu a dor das mãos
Um sertão feito de sol, de couro e de solidão
Não é mais que um plebeu na corte dos que dizem não
Quanta vale a lndustrla da seca montada nas costas de quem vai morrer
Máscara política, carranca que assombra e esconde o ouro plebeu
Sertanejo pobre não lamenta sua sorte
Vive cego e surdo, espera chuva ou a morte
Cantaremos juntos as novenas, os massacres
Dessa terra em transe eldorado dos herodes
Sertanejo pobre não lamenta sua sorte
Vive cego e surdo, espera chuva ou a morte
Cantaremos juntos as novenas, os massacres
Dessa terra em transe eldorado dos herodes



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