Briga de Peixeira

Do lado escuro da passagem mágica do tempo
Mulheres grávidas escondem suas cálidas barrigas
E um lobisomem dorme esperando anoitecer
Pronto pro coito, afoita criatura lúdica do mal
Catalogamos as promessas de esperanças mortas
E nossa herança e ver o fúnebre discurso de um palhaço
Trepar gritando o nome de quem não vem e não virá
Demonizar o deus daqueles que professam orixás
Descem dos céus mil luzes oprimidas
São as crianças que explodiram de súbito das cálidas barrigas
E o movimento prático, indolor, enebria o brilho da manhã
Só para os bêbados não verem onde eles estão
Eu sinto angústia quando vejo uma briga de peixeira
Não quero ver voar as vísceras de um mole coração
No lixo os ratos brigam por um pouco de sujeira
E os homens ficam espiando pra poderem aprender
Descem dos céus mil vozes oprimidas
São os murmúrios que explodiram do fundo das almas malditas
Quem somos nós, os mouros dos subúrbios?
As nossas cidades explodiram, mas vamos vivendo a vida
E o movimento prático, indolor, enebria o brilho da manhã
Só para os bêbados não verem onde eles estão
E o movimento prático, indolor, enebria o brilho da manhã
Só para os bêbados não verem onde eles estão
That's all right



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