Um Mate por Ti

Na bomba do mate, ficaram teus lábios
E um gosto maduro de mel de mirim
E se não mateio depois que partiste
É que ando triste, perdido de ti

A bomba é uma pomba de penas cansadas
E a cuia morena, seu ninho vazio
E agora que foste, chegou o inverno
E as águas do mate tiritam de frio

Às vezes meus lábios recordam os beijos
Que a bomba trazia de ti para mim
E o mate de ontem me lembra
Que tudo que é doce, a princípio, se amarga no fim

Por outras, me indago se não vale a pena
Trocar um capricho por um chimarrão
Tomar mais um mate por ti que levaste
Meus restos de doce na palma da mão

Às vezes meus lábios recordam os beijos
Que a bomba trazia de ti para mim
E o mate de ontem me lembra
Que tudo que é doce, a princípio, se amarga no fim

Por outras, me indago se não vale a pena
Trocar um capricho por um chimarrão
Tomar mais um mate por ti que levaste
Meus restos de doce na palma da mão

Tomar mais um mate por ti que levaste
Meus restos de doce na palma da mão
Tomar mais um mate por ti que levaste
Meus restos de doce na palma da mão



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