O Pago

Tudo nascendo e o vento fazendo saudade
Tudo é imagem, palavra perdida no poço da eternidade
O pago é vida e ausência no tempo do homem
Dentro da alma do homem o pago é querência

Esse pago que resiste em mim
É um estribo na parede
Um retrato no alambrado
Cacimba dentro da sede

Carrego a imagem do pago
Na palma da minha mão
Na brisa que sopra a alma
No colo do fogo de chão

Onde começa o caminho
Se o mundo não para?
A estrada foge dos pés
E o vento nos desmascara

O tempo no além da pele
Alma alguma é uma só
Sempre no fim, o começo
Sempre no fim, o começo
Do cerne do osso ao pó

Tudo nascendo e o vento fazendo saudade
Tudo é imagem, palavra perdida no poço da eternidade
O pago é vida e ausência no tempo do homem
Dentro da alma do homem o pago é querência

Esse pago que resiste em mim
É um estribo na parede
Um retrato no alambrado
Cacimba dentro da sede

Carrego a imagem do pago
Na palma da minha mão
Na brisa que sopra a alma
No colo do fogo de chão

Onde começa o caminho
Se o mundo não para?
A estrada foge dos pés
E o vento nos desmascara

O tempo no além da pele
Alma alguma é uma só
Sempre no fim, o começo
Sempre no fim, o começo
Do cerne do osso ao pó



Credits
Writer(s): Vinicius Brum
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link