Alquimia de Raças

Quanta história guardada em segredo
Sob o azul desse manto, encoberto de anil
Protagonismo de sonhos e enredo
Ambições e degredos de Lusos galegos
Na terra Brasil
Posso ouvir os suspiros e ais
Que vem da sodade de meus ancestrais
Posso ouvir os suspiros e ais
Que vem da sodade de meus ancestrais
Navegante luso não declara
Que cá encontrara diversos Brasis
Pataxós e os Marajoaras
Xavantes, Caiçaras
Bororós, Potiguaras, Tupis, Guaranis
Ainda ouço alaridos e ais
Que vêm da resistência de meus ancestrais
Ainda ouço alaridos e ais
Que vêm da resistência de meus ancestrais
Na história do Brasil Colônia
O terror e a vergonha da escravização
Personagens de tantos enredos, torturas e medos
Do negro arrancado de sua nação
Ouço vozes sussurros e ais
Da dor e do banzo de
Meus ancestrais
Ouço vozes sussurros e ais
Da dor e do banzo de meus ancestrais
São três raças e três continentes
Formando a semente de minha nação
Sou essência da dor e alegria, da melancolia
Humana alquimia, miscigenação
Guardo em mim alaridos e ais
Que vêm da resistência de meus ancestrais
Guardo em mim os sussurros e ais
Da dor e do banzo de meus ancestrais
Guardo em mim os suspiros e ais
Que vêm da sodade de meus ancestrais
Guardo em mim os suspiros e ais
Que vêm da sodade de meus ancestrais
Brasileiros mineiro ou sulista, baiano ou nortista
Cristão ou sem fé
Engenheiro, pedreiro ou artista
Branco, negro, ativista, Lázaros, Divas
Maria ou José
Somos todos diversos iguais
Reverenciando nossos ancestrais
Somos todos diversos iguais
Amando e honrando nossos ancestrais
Somos todos diversos iguais
Reverenciando nossos ancestrais
Somos todos diversos iguais
Amando e honrando nossos ancestrais
Somos todos diversos iguais
Reverenciando nossos ancestrais
Somos todos diversos iguais
Amando e honrando nossos ancestrais
Amando e honrando nossos ancestrais
Amando e honrando nossos ancestrais



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