Fora de Órbita

Primeiro Verso

Eu bolo mais um
Motivos que quero largar
Me conta minha preta te deixo falar
Depois do dilúvio a cada canção
Aquele bom dia que sinto saudade
Espero por ti toda manhã
Com toda vontade que brota daqui
Eu só quero uma vida amanhã
Nunca, nem vi, só busco meu clã
Na busca De um Povo Dourado
Filho de Iansã que faz uns compasso da vida sem medo num papo versado
Som do boteco na esquina da feira
Caldo de cana, domingo de sol
As criança no parque daqui
E os irmãos curtindo melhor, Tó
Eu trouxe pra ti meu amor
Intenso e mutante do gueto essa flor
Menino do Jota que eu sou
Dos becos das guerras
Dos preto de Ogum pra onde que eu vou
Me conta meu bem
Sei, de toda essas dores
De vários horrores nem quero lembrar
Vamos fugir eu quero te amar
Construir o castelo de ifé

Caio Moura (Refrão)

Minha Rainha
Sei que um dia você vai chegar
Já preparei nosso castelo
Onde vai morar
Vem comigo nessa estrada
Pra gente se amar

(Segundo Verso)

Tem espaço na nave
Embarca comigo, novinha desanda
Ela desmonta com a banca geral
Beleza letal que malandro não se cansa
Essa noite só quero você
Saliva resseca com ela pupila dilata
Quando brilha os olhos dela
La vem ela, quem dera pra mim, minha vida por ti, na selva bandida
Minha flor-de-lis, bem longe daqui, me leva contigo
Eu quero a saída pro seu corpo
Na cama um oceano, Jack Sparrow navegando
Pelas ondas de vida mundano!
Musicais, Arrepia com a pele devolve
No meio das pernas se envolve
Nessa noite me fala de sorte
Opero com a rima na dose casual
Molhados lábios carnais
Conexão de sonhos de quase tudo
De um mundo sem paz, de alcatraz
Nadando pra meta na fuga
Eu sigo a sua voz
Andando na rua
Você num banho de lua
Quero seu mundo, sua loucura
Fico zen
Slow motion no beat
No click da Rima bolei
Aquele pro fim do filme só pra nois
Contigo que ficar melhor
Olha só quem sabe de cór
Que arrepia na pele sem dó
Num domingo cê quer o pior?



Credits
Writer(s): Caio Moura, Timm Arif
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