Seresteiro

Engravidada pelo rastro ardente
A flor da noite surge branca e cheia
Deixando petalas de luz na areia
Que o mar carrega indiferentemente

O seresteiro que suspira e anseia
Por sua amada de carinho ausente
Canta o violão amarguradamente
Uma modinha de tristeza alheia
Na rua fria já não tem mais gente
Um cão vadio, ao luar vagueia

E o vento sopra na palmeira em frente
Se apaga a chama de cada candeia
E o seresteiro brasileiramente
Embala o coração da minha aldeia

Engravidada pelo rastro ardente
A flor da noite surge branca e cheia
Deixando petalas de luz na areia
Que o mar carrega indiferentemente

O seresteiro que suspira e anseia
Por sua amada de carinho ausente
Canta o violão amarguradamente
Uma modinha de tristeza alheia
Na rua fria já não tem mais gente
Um cão vadio, ao luar vagueia

E o vento sopra na palmeira em frente
Se apaga a chama de cada candeia
E o seresteiro brasileiramente
Embala o coração da minha aldeia



Credits
Writer(s): Dori Caymmi, Paulo Cesar Francisco Pinheiro
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