Esquinas Paradoxais

Nessas esquinas paradoxais
Eu fico louco e peço meus sais
Como não tenho como meus açúcares
Cujos torrões eu engulo aos pares
Como não tenho como meus açúcares
Cujos torrões eu engulo aos pares

Nessas esquinas paradoxais
Eu fico louco e peço meus sais
Como não tenho como meus açúcares
Cujos torrões eu engulo aos pares
Como não tenho como meus açúcares
Cujos torrões eu engulo aos pares

Do intenso gosto amargo
Eu procuro circular ao largo
Sem nunca tanto me distanciar
Que é para manter ao alcance
A chance de poder experimentar
Que é para manter ao alcance
A chance de poder experimentar

Nessas esquinas paradoxais
Eu fico louco e peço meus sais
Como não tenho como meus açúcares
Cujos torrões eu engulo aos pares
Como não tenho como meus açúcares
Cujos torrões eu engulo aos pares

Num pensamento providencial
Tanto açúcar pode fazer mal
Enquanto o corpo pousa na esquina
Traquina, a mente vai devaneando tal
Enquanto o corpo pousa na esquina
Traquina, a mente vai devaneando tal

Pensamento vai virar paçoca
Sobre uma mesa brasileira
Doce de goiaba com um bom queijo por cima
Rima com a jabuticabeira

Da jaboticaba faz geleia
Para afrouxar a corda tesa
Certeza que o dia vai virar uma odisseia
Até tudo acabar na sobremesa
Certeza que o dia vai virar uma odisseia
Até tudo acabar na sobremesa
Certeza que o dia vai virar uma odisseia
Até tudo acabar na sobremesa



Credits
Writer(s): Plínio Machado
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