Medo

Profundamente melancólicos são os meus dias
E em plena estranheza tu devias
Ver meus pensamentos alcoólicos, fantasias

Não esperaria nem mais um dia
Pelo beijo da aurora
Nem pela ânsia da memória
Por vícios tenebrosos, indestrutíveis

Tão grande é minha solidão
Sempre estive intocável
No âmago da minha alma
Morrendo de medo, em agonia

Ah-ah-ah, ah-ah-ah
Morrendo de medo
Ah-ah-ah, ah-ah-ah
Morrendo de medo

Jamais entenderei porquê
O sangue escorre dos meus ouvidos
As minhas entranhas explodiram
Estou profundamente corroído

O que restará de mim
Serão meus ossos destruídos
E então será o fim
Da dor dos meus olhos perseguidos

Mas ainda estou aqui
Me debatendo brutalmente na cama fria
No âmago da minha alma
Morrendo de medo, em agonia

Ah-ah-ah, ah-ah-ah
Morrendo de medo
Ah-ah-ah, ah-ah-ah
Morrendo de medo



Credits
Writer(s): Augusto Batcave, Bianka Tarolla
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