5º Esq.
Queria ter-te aqui ao lado para te ver sorrir
Queria ser teu pau mandado, sem poder sair
Agora pinto uma aguarela
De uma nau ou caravela
Que fugiu sem eu a ver partir
Conduzias pela estrada
De Cascais ao Rio
Para trazeres uma lembrança
De São Paulo ao tio
És a beata que me escapa,
Do cigarro para a garrafa
És a pica que no Papa
Não soltou um pio
Nunca soube se era louco
Para tocar no teu andar
Nunca soube se era outro
Que bebia desse olhar
Leva agora o meu tesouro
Deixa-me
Respirar na solidão
O que eu vivi
Preso na tua mão
És as águas que Regina cantou com Jobim
És a mágoa que gostava de ter só para mim
És a tinta da aguarela
Que o Toquinho amou, tão bela
Marginal, acidental no meu caminho
Fui subindo a nacional,
Fui do Farol a Chaves
Tu, da Régua até à Foz
O rio ficou dourado
Tu em marte e eu na lua
Sem saber se és minha ou tua
E as pombinhas da catrina
Ficaram sem fado
Nunca soube se era louco
Para tocar no teu andar
Nunca soube se era outro
Que bebia desse olhar
Leva agora o meu tesouro
Deixa-me
Respirar na solidão
O que eu vivi preso na tua mão
E na hora da disputa
Sem asneiras, por favor
Nesta merda não há
Outra maneira
De repor a tua culpa
A meu favor
Sem que eu sofra
O desamor que logo vem
Assim que tu te vais também
Nunca soube se era louco
Para tocar no teu andar
Nunca soube se era outro
Que bebia desse olhar
Leva agora o meu tesouro
Deixa-me
Respirar na solidão
O que eu vivi preso na tua mão
Queria ser teu pau mandado, sem poder sair
Agora pinto uma aguarela
De uma nau ou caravela
Que fugiu sem eu a ver partir
Conduzias pela estrada
De Cascais ao Rio
Para trazeres uma lembrança
De São Paulo ao tio
És a beata que me escapa,
Do cigarro para a garrafa
És a pica que no Papa
Não soltou um pio
Nunca soube se era louco
Para tocar no teu andar
Nunca soube se era outro
Que bebia desse olhar
Leva agora o meu tesouro
Deixa-me
Respirar na solidão
O que eu vivi
Preso na tua mão
És as águas que Regina cantou com Jobim
És a mágoa que gostava de ter só para mim
És a tinta da aguarela
Que o Toquinho amou, tão bela
Marginal, acidental no meu caminho
Fui subindo a nacional,
Fui do Farol a Chaves
Tu, da Régua até à Foz
O rio ficou dourado
Tu em marte e eu na lua
Sem saber se és minha ou tua
E as pombinhas da catrina
Ficaram sem fado
Nunca soube se era louco
Para tocar no teu andar
Nunca soube se era outro
Que bebia desse olhar
Leva agora o meu tesouro
Deixa-me
Respirar na solidão
O que eu vivi preso na tua mão
E na hora da disputa
Sem asneiras, por favor
Nesta merda não há
Outra maneira
De repor a tua culpa
A meu favor
Sem que eu sofra
O desamor que logo vem
Assim que tu te vais também
Nunca soube se era louco
Para tocar no teu andar
Nunca soube se era outro
Que bebia desse olhar
Leva agora o meu tesouro
Deixa-me
Respirar na solidão
O que eu vivi preso na tua mão
Credits
Writer(s): João Amorim, João Campello, Manuel Dinis
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