Martim de Sá

Com os olhos na tela
Eu lembro como eu queria tá
Com o sol na cabeça
Me renovando num banho de mar

Só quero uma vida simples
Só quero uma vida assim
Praia, peixe e cachoeira
Tipo Martins de Sá, numa segunda-feira

Nós não precisamos
Provar nada pra ninguém (nada pra ninguém)
Nos admiramos do jeito
Que a gente vem (a gente vem)

Nós podemos nos livrar de tudo (fala tu, Helinho)
Nós podemos melhorar o mundo (sempre)
Respirar o ar puro, outra vez

Não precisamos provar nada pra ninguém (ninguém)
Porque quando eu preciso
Quantos deles vem? (Ninguém)

Eles só acreditam no que olhos deles veem
E nós só acreditamos em nós
E mais ninguém

Em terra de cego, quem tem um olho é rei
Por isso, abri o terceiro olho
E por milênios, eu reinei

Em Martins, pensando em Bob Marley
Martin Luther King me ensinaram ideais
Que hoje levo pros meus iguais

Paz
Que a gente possa se reencontrar
Mas
Eu vou fugir pra reconectar

E achar na fonte aonde a gente perdeu
Aliviando nossas dores
Traz o que realmente sou eu
Inverteram nossos valores

E eu vou fugir lá pra onde eu me curo
Retiro e ar puro é tudo o que eu mais preciso
Me ponho nas águas, flutuo

Mergulho na alma e procuro o infinito
Lá dentro, onde o olhar é mais limpo
Todo momento é um presente, é divino

É que eu já tô blindado de luz
Eu me visto, eu sou grato
Eu sou o próprio milagre, eu existo

Menos é mais, eu quero ficar em paz
Seguindo meus ideais
Competição só nós traz separação
Quando não é diversão

Jah, Jah me leve pra onde eu me sinta leve
E que eu me recarregue
Um novo dia carregado de energia
Curtindo música reggae

Sou do povo de Jah e já fiz minha escolha
Nem quero voltar atrás
Peguei só o necessário, eu vou fugir da babilônia
Já não aguentava mais

Só quero uma vida simples
Só quero quero uma vida assim
Praia, peixe e cachoeira
Tipo Martins de Sá, numa segunda-feira

Nós não precisamos
Provar nada pra ninguém
Nos admiramos do jeito que a gente vem

Nós podemos nos livrar de tudo
Nós podemos melhorar o mundo
Respirar o ar puro, outra vez