Matheus
Veio lá do norte sem saber
Mas com a esperança de poder crescer
Dias se passaram em uma estrada
E a fome que sentia ainda o lembrava
Aquela gente suja que se criava
Em uma terra seca que os maltratava
Seu pai que nunca mais voltou
Sua mãe quando pequeno lhe falou
Matheus, não seja como seu pai
Matheus, sua estrada você quem faz
Na grande cidade assim que chegou
Era tanta gente que ele se assustou
Vendo tantos carros a transitar
Teve certo medo, pensou em voltar
Mas já era tarde e não dava mais
O jeito era seguir e não olhar pra trás
Em uma velha ponte se alojou
Lembrando sua mãe que um dia lhe falou
Matheus, nunca chores mais
Matheus, seu velho mundo não te satisfaz
Prostituição, vício e roubo
A esperança abandonara os dias seus
Em um lugar que esperava ser santo
Nesse lugar santo nada aconteceu
Confiando sempre em pessoas erradas
Lembrava a sua infância e o que diziam os seus
Está vendo está miséria que atordoa e mata
Existem outros males que não conheceu
Mas não dava ouvidos e só acreditava
Que aquele chão seco não era o seu
O dia se passava e ele se enganava
Em duas orações pedia sorte a Deus
Agora entendera porque o pai não voltara
Mais um brasileiro que se perdeu
Com saudade se lembrava
Da gorda miséria e o que dizia os seus
Como são tristes os olhos de Matheus
Como são tristes os olhos seus
Tristes os olhos de Matheus
Como são tristes seus olhos
Mas com a esperança de poder crescer
Dias se passaram em uma estrada
E a fome que sentia ainda o lembrava
Aquela gente suja que se criava
Em uma terra seca que os maltratava
Seu pai que nunca mais voltou
Sua mãe quando pequeno lhe falou
Matheus, não seja como seu pai
Matheus, sua estrada você quem faz
Na grande cidade assim que chegou
Era tanta gente que ele se assustou
Vendo tantos carros a transitar
Teve certo medo, pensou em voltar
Mas já era tarde e não dava mais
O jeito era seguir e não olhar pra trás
Em uma velha ponte se alojou
Lembrando sua mãe que um dia lhe falou
Matheus, nunca chores mais
Matheus, seu velho mundo não te satisfaz
Prostituição, vício e roubo
A esperança abandonara os dias seus
Em um lugar que esperava ser santo
Nesse lugar santo nada aconteceu
Confiando sempre em pessoas erradas
Lembrava a sua infância e o que diziam os seus
Está vendo está miséria que atordoa e mata
Existem outros males que não conheceu
Mas não dava ouvidos e só acreditava
Que aquele chão seco não era o seu
O dia se passava e ele se enganava
Em duas orações pedia sorte a Deus
Agora entendera porque o pai não voltara
Mais um brasileiro que se perdeu
Com saudade se lembrava
Da gorda miséria e o que dizia os seus
Como são tristes os olhos de Matheus
Como são tristes os olhos seus
Tristes os olhos de Matheus
Como são tristes seus olhos
Credits
Writer(s): Aridalton Coelho, Ivan Lopes
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