Alvo

As vezes nem eu creio em como eu faço
Mas
Faço e vai
Fácil fácil
Vários de meus anos sem
Paz e sei
Que fracos sempre trazem esses ares de
Quase Reis
Passo a passo eu abro meu espaço entre
Vermes e leões não há acordo e fim de papo
Vendo o deserto em frente eu sigo Santiago de Compostela
Espero que entenda a solidão porque sou parte dela
As curvas da tua boca trêmula me fazem poeta
E foi essa porra que me fez ficar puto ao olhar a janela
E ver pistolas apontadas
Eu nunca quis te trazer pra essa merda
Só de lembrar meu peito gela
Toda a vez que eu me organizo pra ir além da base, o loop recomeça
Que bom que eu sei voltar a básico, sou clássico
E se notarem como eu guardo cada
Mc no bolso sem fazer questão nenhuma
O foda é que eu não miro o topo
Eu rimo pra que enxerguem meu encontro com as nuvens no céu da selva
Alvo

Quando eu vi já era tarde demais
Já era tarde

Tudo na mão armas na cinta e o queixo erguido
Se eles se meter comigo, vão saber o tamanho da minha vontade
Pratiquei verdades até se tornarem reais
Tipo "zudi, ser o melhor no que faz basta"
Mas não basta, eu tô 10 passos atrás
Meu pai gritava isso antes
Punho cerrado e eu não sei porque demorei tanto pra entender
Hoje dou a torcer meu braço
Antiguidade é posto, ele me fez mais rude pra aturar o mesmo
Que ele no passado
Excelência preta
Barreiras invisível
Endividados vão pagar com a consciência quando
Entender o que esses versos falam é bem mais que escrevo
E meu melhor momento em vida me torna o mais perfeito

Alvo

Quando eu vi já era tarde demais
Já era tarde



Credits
Writer(s): Julio Cesar Correa Farias, Lucas Borges De Souza
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