Tempo (Interlúdio) [feat. Galo de Luta]
Desconectado de sua terra raiz
Acorrentados num porão
Fomos trazidos até aqui
Alguns sobreviveram por fora
Mas por dentro foram massacrados
Tradição espiritualidade traços
Todos demonizados
Os primeiros a dizer não
Foram assasinados
Os segundos foram torturados
E os terceiros acorrentados
Os quartos fugiram
E encontraram Palmares
E gritaram aos 4 cantos pra que houvessem coragem
Milhares e milhares fizeram de Palmares uma nação
De repente na ilha de São Domingos surge uma rebelião Haiti
A Nossa primeira revolução
Mas também houve um processo de embranquecimento que entrou em ação
Matar por fora e por dentro
Essa era a missão
Começamos a nos odiar e matar nossos irmãos
Pra mulher preta solidão
Pro homem preto detenção
Favela é tão senzala
Navio negreiro é um camburão
Moleque pardo com cara de ladrão
Assassinado igual um cão
Menina mestiça estuprada dispensada num valão
É tragédia que não acaba e o dia vai amanhecendo
E é melhor não duvidar que nós estamos vencendo
Um corpo físico não é capaz de fazer a luta só
Coletivos juntos e unidos
Somos bem melhor
Zumbi ainda vive
Marielle ainda vive
Mariguella que surge em cada menino
Para que sejamos livres
Eu sou você e você sou eu
O que é meu é seu
E o que é seu é meu
Como zumbi somos imortais
Caminhando séculos pelos canaviais
Contra o militar ou capataz
Em busca de liberdade e paz
Recuar
Jamais
Acredite em mim
Estamos vencendo
Pergunte ao Orixá chamado tempo
Acorrentados num porão
Fomos trazidos até aqui
Alguns sobreviveram por fora
Mas por dentro foram massacrados
Tradição espiritualidade traços
Todos demonizados
Os primeiros a dizer não
Foram assasinados
Os segundos foram torturados
E os terceiros acorrentados
Os quartos fugiram
E encontraram Palmares
E gritaram aos 4 cantos pra que houvessem coragem
Milhares e milhares fizeram de Palmares uma nação
De repente na ilha de São Domingos surge uma rebelião Haiti
A Nossa primeira revolução
Mas também houve um processo de embranquecimento que entrou em ação
Matar por fora e por dentro
Essa era a missão
Começamos a nos odiar e matar nossos irmãos
Pra mulher preta solidão
Pro homem preto detenção
Favela é tão senzala
Navio negreiro é um camburão
Moleque pardo com cara de ladrão
Assassinado igual um cão
Menina mestiça estuprada dispensada num valão
É tragédia que não acaba e o dia vai amanhecendo
E é melhor não duvidar que nós estamos vencendo
Um corpo físico não é capaz de fazer a luta só
Coletivos juntos e unidos
Somos bem melhor
Zumbi ainda vive
Marielle ainda vive
Mariguella que surge em cada menino
Para que sejamos livres
Eu sou você e você sou eu
O que é meu é seu
E o que é seu é meu
Como zumbi somos imortais
Caminhando séculos pelos canaviais
Contra o militar ou capataz
Em busca de liberdade e paz
Recuar
Jamais
Acredite em mim
Estamos vencendo
Pergunte ao Orixá chamado tempo
Credits
Writer(s): Julio Cesar Correa Farias, Lucas Borges De Souza
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