Não Podemo Se Entregá Pros Home
O gaúcho, desde piá, vai aprendendo
A ser valente, não ter medo, ter coragem
Em manotaços dos tempos e em bochinchos
Retempera e moldura a sua imagem
Não podemos se entregar pros home
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Com lanças, cavalo e no peitaço
Foi implantada a fronteira deste chão
Toscas cruzes, solitárias nas coxilhas
A relembrar a valentia de tanto irmão
E apesar dos bons cavalos e dos arreios
De façanhas garruchas carreiradas
A lo largo o tempo foi passando
Plantando novo rumo em suas pousadas
Mas não podemos se entregar pros home
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Vieram cercas, porteiras aramados
Veio o trator com o seu ronco matraqueiro
E no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros
E ao contemplar o agora de seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura
Não podemos se entregar pros home
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Vieram cercas, porteiras aramados
Veio o trator com o seu ronco matraqueiro
E no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros
E ao contemplar o agora de seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura
Mas não podemos se entregar pros home
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum
A ser valente, não ter medo, ter coragem
Em manotaços dos tempos e em bochinchos
Retempera e moldura a sua imagem
Não podemos se entregar pros home
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Com lanças, cavalo e no peitaço
Foi implantada a fronteira deste chão
Toscas cruzes, solitárias nas coxilhas
A relembrar a valentia de tanto irmão
E apesar dos bons cavalos e dos arreios
De façanhas garruchas carreiradas
A lo largo o tempo foi passando
Plantando novo rumo em suas pousadas
Mas não podemos se entregar pros home
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Vieram cercas, porteiras aramados
Veio o trator com o seu ronco matraqueiro
E no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros
E ao contemplar o agora de seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura
Não podemos se entregar pros home
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Vieram cercas, porteiras aramados
Veio o trator com o seu ronco matraqueiro
E no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros
E ao contemplar o agora de seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura
Mas não podemos se entregar pros home
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum
Credits
Writer(s): Francisco Scherer, Humberto Gabbi Zanatta, Francisco Alves
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