Minha Querência

De manhã muito cedinho quando o sol devagarinho vem rasgando a escuridão
Ouço a voz da peonada no galpão arrinconada em roda de chimarrão
Da cacimba vem chegando a velha pipa e derramando gotas d'água pelo chão
Vacas mansas na mangueira e ciscando mui faceira no terreiro a criação

Meu Rio Grande do Sul, meu lindo pago, meu chão
Minha querência eu te trago na forma do coração
Meu Rio Grande do Sul, meu lindo pago, meu chão
Minha querência eu te trago na forma do coração

Gineteando a cavalhada cruza o campo a gauchada pra o rodeio e a marcação
E o quero-quero alviçareiro que lhes avista primeiro grita sua saudação
Quando eu vejo a minha serra e a beleza desta terra nos meus olhos o debuxo
Prezo a deus na minha crença por esta aventura imensa de ter nascido gaúcho

Meu Rio Grande do Sul, meu lindo pago, meu chão
Minha querência eu te trago na forma do coração
Meu Rio Grande do Sul, meu lindo pago, meu chão
Minha querência eu te trago na forma do coração



Credits
Writer(s): Frutuoso Luiz De Araujo, Edson B. Dutra
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