Sangue Vermelho
Sangue vermelho do que chora e do que sente dor
Sangue vermelho do que vende e do que compra amor
Tão brasileiro que onde taco fogo nasce flor
Se for pra ti é um e pra gringo é outro valor
Sangue vermelho que eles dizem que é de comunista
Pai preocupado se vou ter dinheiro ou ser artista
Fica tranquilo, sempre foi outro o foco da lista
Querem saber se eu tô com grana, não se tá feliz
Tão brasileiro então, é claro, grana eu sempre quis
Verso passado, eu me passei e quem sabe eu até menti
Meu celular tocando dizendo que eu sumi
Mais cedo me olhei no espelho e, porra, eu tô aqui
Cabe à você decidir pra onde vai olhar
Escolher onde ficar, onde tu vai focar
Quem tu vai pôr do lado, com quem vai caminhar
Entusiasmo é lago e o trampo sempre é mar
BK perguntou no teu som oque que te motiva
Pelo oque que tu corre e oque que te cativa
Se é o ódio ou o amor por esse mundo
Se é o medo de perder quem tenho nesse mundo
E eu pensei comigo, "Porra, BK, sem eles eu afundo"
Minha família e meus amigos andam tudo junto
Eu me sinto fútil, tão sujo, sem eles
Tão bruto, tão curto, em luto, por isso luto
Eu luto, pra ter ao lado não só os de sangue
Mas quem me viu sem suco, quem dividiu do lanche
Quem viveu com tão pouco mas sempre me deu um monte
Responde olhando no olho e nunca esteve longe
Quando criança, eu era um moleque de sorte
Cresci, pequei, vi a sorte ir embora, e me tornei mais forte
Pedia um irmão, já temia a solidão
Chorava ao pai, mas no final foi mãe que me apontou um norte
É, eu não levo a ideia de família à risca
O sangue, pra mim nada implica ou significa
Se não tava comigo, se não fechou comigo
Se não for minha mãe, minha tia, meus amigos ou a mina
Gosto de roupas largas mas prefiro gente perto
Vivi com gente amarga mas mantive o peito aberto
Abracei os amigos e me senti liberto
Neguei a herança da familia e demonstrei afeto
Deve ser foda, ser pai tão novo ou mãe tão nova
Fingem te dar escolha e sem dinheiro é foda
Mas de repente, a responsa batendo na porta
Ou tu assume a bronca, vai preso, ou goza fora
Com a cabeça de hoje, eu quero ser pai aos trinta
Mas posso eu tão sem controle, controlar uma vida?!
No fim, o sangue sempre é vermelho
Sangue vermelho do que vende e do que compra amor
Tão brasileiro que onde taco fogo nasce flor
Se for pra ti é um e pra gringo é outro valor
Sangue vermelho que eles dizem que é de comunista
Pai preocupado se vou ter dinheiro ou ser artista
Fica tranquilo, sempre foi outro o foco da lista
Querem saber se eu tô com grana, não se tá feliz
Tão brasileiro então, é claro, grana eu sempre quis
Verso passado, eu me passei e quem sabe eu até menti
Meu celular tocando dizendo que eu sumi
Mais cedo me olhei no espelho e, porra, eu tô aqui
Cabe à você decidir pra onde vai olhar
Escolher onde ficar, onde tu vai focar
Quem tu vai pôr do lado, com quem vai caminhar
Entusiasmo é lago e o trampo sempre é mar
BK perguntou no teu som oque que te motiva
Pelo oque que tu corre e oque que te cativa
Se é o ódio ou o amor por esse mundo
Se é o medo de perder quem tenho nesse mundo
E eu pensei comigo, "Porra, BK, sem eles eu afundo"
Minha família e meus amigos andam tudo junto
Eu me sinto fútil, tão sujo, sem eles
Tão bruto, tão curto, em luto, por isso luto
Eu luto, pra ter ao lado não só os de sangue
Mas quem me viu sem suco, quem dividiu do lanche
Quem viveu com tão pouco mas sempre me deu um monte
Responde olhando no olho e nunca esteve longe
Quando criança, eu era um moleque de sorte
Cresci, pequei, vi a sorte ir embora, e me tornei mais forte
Pedia um irmão, já temia a solidão
Chorava ao pai, mas no final foi mãe que me apontou um norte
É, eu não levo a ideia de família à risca
O sangue, pra mim nada implica ou significa
Se não tava comigo, se não fechou comigo
Se não for minha mãe, minha tia, meus amigos ou a mina
Gosto de roupas largas mas prefiro gente perto
Vivi com gente amarga mas mantive o peito aberto
Abracei os amigos e me senti liberto
Neguei a herança da familia e demonstrei afeto
Deve ser foda, ser pai tão novo ou mãe tão nova
Fingem te dar escolha e sem dinheiro é foda
Mas de repente, a responsa batendo na porta
Ou tu assume a bronca, vai preso, ou goza fora
Com a cabeça de hoje, eu quero ser pai aos trinta
Mas posso eu tão sem controle, controlar uma vida?!
No fim, o sangue sempre é vermelho
Credits
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.