Beco Sem Saída - Ao Vivo
Yeah
Atenção, atenção, oitenta novee
Noventa
Mil novecentos e noventa e um
Ahã, (Holocausto), o disco Holocausto Urbano
Gravadora Zimbabwe
Legal
Ahã, Beco Sem Saída
E-D-I R-O-C-K (Ahã), yeah
Às vezes eu paro e reparo, fico a pensar
O que seria de mim senão cantar
Um rejeitado, perdido no mundo, é um bom exemplo
Irei fundo no assunto, fique atento
A sarjeta é um lar não muito confortável
O cheiro é ruim, insuportável
O viaduto é o reduto nas noites de frio
Onde muitos dormem, e outros morrem, ouviu?
São chamados de indigentes pela sociedade
E a maioria negros, já não é segredo, nem novidade
Vivem como ratos jogados
Homens, mulheres, crianças
Vítimas de uma ingrata herança
A esperança é a primeira que morre
E sobrevive a cada dia a certeza da eterna miséria
O que se espera de um país decadente
Onde o sistema é duro, cruel, intransigente
Beco sem saída
Ah ah ah ah ah ah ah ah, Beco sem saída
(Ahã, o que) Beco sem saída
Ah ahã ah ah ah ah ah ah, Beco sem saída
Ahã, ahã, ahã
Mas muitos não progridem porque na verdade assim querem
Ficam inertes, não se movem, não se mexem
Sabe por que se sujeitaram a essa situação?
Não pergunte pra mim, tire você a conclusão
Talvez a base disso tudo esteja em vocês mesmos
E a consequência é o descrédito de nós negros
Por culpa de você, que não se valoriza
Eu digo a verdade, você me ironiza
A conclusão da sociedade é a mesma
Que, com frieza, não analisa, generaliza
E só critica, o quadro não se altera e você
Ainda espera que o dia de amanhã será bem melhor
Você é manipulado, se finge de cego
Agir desse modo, acha que é o mais certo
Fica perdida a pergunta, de quem é a culpa
Do poder, da mídia, minha ou sua?
As ruas refletem a face oculta
De um poema falso, que sobrevive às nossas custas
A burguesia, conhecida como classe nobre
Tem nojo e odeia a todos nós, negros pobres
Por outro lado, adoram nossa pobreza
Pois é dela que é feita sua maldita riqueza
Beco sem saída
Ah ahã ah ahã (porque) ah, Beco sem saída
Ahã, vai, ahã (porque assim que é) Beco sem saída, ahã
Ahã, Beco sem saída, ahã
Yeah (ei)
Cuida do coração
Ritmo da vida (Yeah)
Yeah da justiça
E aê porra (Beco sem saída)
Atenção, atenção, oitenta novee
Noventa
Mil novecentos e noventa e um
Ahã, (Holocausto), o disco Holocausto Urbano
Gravadora Zimbabwe
Legal
Ahã, Beco Sem Saída
E-D-I R-O-C-K (Ahã), yeah
Às vezes eu paro e reparo, fico a pensar
O que seria de mim senão cantar
Um rejeitado, perdido no mundo, é um bom exemplo
Irei fundo no assunto, fique atento
A sarjeta é um lar não muito confortável
O cheiro é ruim, insuportável
O viaduto é o reduto nas noites de frio
Onde muitos dormem, e outros morrem, ouviu?
São chamados de indigentes pela sociedade
E a maioria negros, já não é segredo, nem novidade
Vivem como ratos jogados
Homens, mulheres, crianças
Vítimas de uma ingrata herança
A esperança é a primeira que morre
E sobrevive a cada dia a certeza da eterna miséria
O que se espera de um país decadente
Onde o sistema é duro, cruel, intransigente
Beco sem saída
Ah ah ah ah ah ah ah ah, Beco sem saída
(Ahã, o que) Beco sem saída
Ah ahã ah ah ah ah ah ah, Beco sem saída
Ahã, ahã, ahã
Mas muitos não progridem porque na verdade assim querem
Ficam inertes, não se movem, não se mexem
Sabe por que se sujeitaram a essa situação?
Não pergunte pra mim, tire você a conclusão
Talvez a base disso tudo esteja em vocês mesmos
E a consequência é o descrédito de nós negros
Por culpa de você, que não se valoriza
Eu digo a verdade, você me ironiza
A conclusão da sociedade é a mesma
Que, com frieza, não analisa, generaliza
E só critica, o quadro não se altera e você
Ainda espera que o dia de amanhã será bem melhor
Você é manipulado, se finge de cego
Agir desse modo, acha que é o mais certo
Fica perdida a pergunta, de quem é a culpa
Do poder, da mídia, minha ou sua?
As ruas refletem a face oculta
De um poema falso, que sobrevive às nossas custas
A burguesia, conhecida como classe nobre
Tem nojo e odeia a todos nós, negros pobres
Por outro lado, adoram nossa pobreza
Pois é dela que é feita sua maldita riqueza
Beco sem saída
Ah ahã ah ahã (porque) ah, Beco sem saída
Ahã, vai, ahã (porque assim que é) Beco sem saída, ahã
Ahã, Beco sem saída, ahã
Yeah (ei)
Cuida do coração
Ritmo da vida (Yeah)
Yeah da justiça
E aê porra (Beco sem saída)
Credits
Writer(s): Adivaldo Pereira Alves, Kleber Geraldo Lelis Simoes
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