Nunca
Nunca foi muito fácil, só incerto, pouco tino
Nunca me achei capaz nada me fez tocar o sino
Nunca fui suficiente ou estive à altura do destino
Desde o dia que o vi para mim que ainda o agarro com afinco
Nunca quis muito em mim deixei de lado por temer
A levantar paredes finas que me fizeram tremer
Mas nunca fiquei sentada da bancada a ver o mundo
Senti na pele a derrocada de ter saltado esse muro
Eu nunca quis falar tudo ou pôr cá fora o que eu prendia
No silêncio que aprendi a trilhar caminho eu virei guia
Para a independência do que eu vivo, essência do que eu sinto
O vazio leve das palavras deu vida aquilo que eu pinto
Falhou medo, passos atrás, mão no trinco
Rédea pouco folgada, vela erguida, pouco pavio
Não me consegui encontrar nos outros sem me encontrar em mim
Larguei palavras como
Larguei palavras como pombas em direção à liberdade
Materializei em papel cada sentimento quadrado
Eu não falo, só escrevo o que tinta tem
A verdade de dentro diz-se sempre a alguém
Se os meus dedos não falam, não param
Eles galgam as teclas que se ouçam bem
Nunca disse o que eu queria fui pouco clara no tom
Num timbre tímido, faltou-me fôlego
Faltou firmeza em saber o ponto onde eu me encontro
E assumi-lo como devo não ser o sítio onde eu me escondo
Nunca quis alcançar metades há tanta estrada para andar
Tanta volta e passeio, tanto para caminhar
Tantos "acho" para matar que me impede de decidir
De ser firme no que eu creio e só bloqueiam o meu ir
Eu não falo, só escrevo o que tinta tem
A verdade de dentro diz-se sempre a alguém
Se os meus dedos não falam, não param
Eles galgam as teclas que se ouçam bem
Só queria olhar para mim e tentar-me um tanto mais firme
Ser mais terra no mar, ser alguém se afirme
Sem medos do que venha, apertar rosas com espinhos
Sem medos desse tango que se dança sozinha
Porque
É na fraqueza do não que em si tu cais
Sem ter certeza, um nunca é sempre um mais
São complexos internos, conflitos
É claro que o barco não vira se o deixares no cais contigo
Complexos internos, conflitos
Convites em que ondas grandes assustam sem haver motivo
Eu não falo, só escrevo o que tinta tem
A verdade de dentro diz-se sempre a alguém
Se os meus dedos não falam, anseio
Coisas que eu sinto têm fronteira
Nem dá para fugir mesmo que eu queira não
Nem dá para fugir mesmo que eu queira não
Nem dá para fugir mesmo que eu queira não
Nunca me achei capaz nada me fez tocar o sino
Nunca fui suficiente ou estive à altura do destino
Desde o dia que o vi para mim que ainda o agarro com afinco
Nunca quis muito em mim deixei de lado por temer
A levantar paredes finas que me fizeram tremer
Mas nunca fiquei sentada da bancada a ver o mundo
Senti na pele a derrocada de ter saltado esse muro
Eu nunca quis falar tudo ou pôr cá fora o que eu prendia
No silêncio que aprendi a trilhar caminho eu virei guia
Para a independência do que eu vivo, essência do que eu sinto
O vazio leve das palavras deu vida aquilo que eu pinto
Falhou medo, passos atrás, mão no trinco
Rédea pouco folgada, vela erguida, pouco pavio
Não me consegui encontrar nos outros sem me encontrar em mim
Larguei palavras como
Larguei palavras como pombas em direção à liberdade
Materializei em papel cada sentimento quadrado
Eu não falo, só escrevo o que tinta tem
A verdade de dentro diz-se sempre a alguém
Se os meus dedos não falam, não param
Eles galgam as teclas que se ouçam bem
Nunca disse o que eu queria fui pouco clara no tom
Num timbre tímido, faltou-me fôlego
Faltou firmeza em saber o ponto onde eu me encontro
E assumi-lo como devo não ser o sítio onde eu me escondo
Nunca quis alcançar metades há tanta estrada para andar
Tanta volta e passeio, tanto para caminhar
Tantos "acho" para matar que me impede de decidir
De ser firme no que eu creio e só bloqueiam o meu ir
Eu não falo, só escrevo o que tinta tem
A verdade de dentro diz-se sempre a alguém
Se os meus dedos não falam, não param
Eles galgam as teclas que se ouçam bem
Só queria olhar para mim e tentar-me um tanto mais firme
Ser mais terra no mar, ser alguém se afirme
Sem medos do que venha, apertar rosas com espinhos
Sem medos desse tango que se dança sozinha
Porque
É na fraqueza do não que em si tu cais
Sem ter certeza, um nunca é sempre um mais
São complexos internos, conflitos
É claro que o barco não vira se o deixares no cais contigo
Complexos internos, conflitos
Convites em que ondas grandes assustam sem haver motivo
Eu não falo, só escrevo o que tinta tem
A verdade de dentro diz-se sempre a alguém
Se os meus dedos não falam, anseio
Coisas que eu sinto têm fronteira
Nem dá para fugir mesmo que eu queira não
Nem dá para fugir mesmo que eu queira não
Nem dá para fugir mesmo que eu queira não
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