Soluto//Tenta
Sigo pelas sombras
Alimentando de restos e sobras
Descansando nas beiradas
Adormecendo nas suas bordas
Se tu quer me moldar
Então me forja
Ou fuja
360 igual coruja
Eu cansei de limpar só coisa suja
Minha cabeça lateja
Plástico com sabor de cereja
Tudo que não foi mas que talvez um dia seja
Ceda
É o que te enforca
Em panos de seda
Se proteja
Abre mais um pack de cerveja
Nunca vou virar o que almeja
Não me aleija
Olha tudo que alega
Recolha sua mão ou me alegra
Toma mais alegra e cai no vão
Recorre ao álcool em gel no desespero
Discorre o walking bass e determina a progressão
Das letras que te fiz só lembra do refrão
Me parti no meio, eu tô sem freio, mas com pouca precisão
O que eu fiz foi feio, eu sou o soluto da minha própria solução
Só
Solo
Cai no solo
Deixa eu sentar no colo
Nunca saberá o jeito que eu te olho
Molho
Mexe o molho
Planta que eu colho
Já pedi pra tentar
Como que eu faço pra te contentar
Pode soltar
Tenha noção, bota no seu lugar
Pra mim já tá claro
Quando cê vem eu já sinto no faro
No morto eu não parto
Engata a marcha, cê sabe eu não paro
Vê se não sola, embola, enrola
Desde menor desenrola, nóis craque da bola
Moleque não atola
Não seja tolo
Olha o fundo, o miolo
Olha o fundo do meu olho
Quando esqueci eu me vi num enrolo
Me parti no meio, eu tô sem freio, mas com pouca precisão
O que eu fiz foi feio, eu sou o soluto da minha própria solução
Toma mais vergonha e cai no vão
Recorre à ilusão do desespero
Discorre a imperfeição que determina a progressão
Porque das letras que te fiz
Eu
Me parti no meio, eu tô sem freio, mas com pouca precisão
O que eu fiz foi feio, eu sou o soluto da minha própria solução
Tenta tenta aliviar
A alma que balança é difícil controlar
Tenta tenta se esquivar
Se vir chapa de frente bota o corpo pra rodar, vai
No tique-taca trupicar
Quanto mais cê me aperta, mais eu vou me desdobrar
Tentando entender esses troços
Pisando em destroços
No fundo da pupila eu só consigo ver remorsos
Flexiona teu joelho e vem pra cá
Prevejo teus movimentos no canto do meu olhar
Seu lamentar, seu suspirar
Me inspirou a me libertar
Joga para cima e sente a mente destravar
Se desmanchar
No aconchego sem sossego
Eu chego no chamego
E a esperança é o meu fôlego
E eu tô sem ar, sem O2
Pensando em nós dois
O sol já se pôs, eu tô de volta
Desisto de você e você volta
A retomada dessa corda é só revolta
Me protegendo sem escolta
Me solto de você
E você me solta
No salto
Meu sentimento aprendeu a falar alto
Meu ego aprendeu a descer do salto
Parte de mim quer me segurar
A outra parte se deslumbrou no voar
Tenta tenta aliviar
A alma que balança é difícil controlar
Tenta tenta se esquivar
Se vir chapa de frente bota o corpo pra rodar. Vai
No tique-taca trupicar
Quanto mais cê me aperta, mais eu vou me desdobrar
(Mais eu vou me desdobrar)
Alimentando de restos e sobras
Descansando nas beiradas
Adormecendo nas suas bordas
Se tu quer me moldar
Então me forja
Ou fuja
360 igual coruja
Eu cansei de limpar só coisa suja
Minha cabeça lateja
Plástico com sabor de cereja
Tudo que não foi mas que talvez um dia seja
Ceda
É o que te enforca
Em panos de seda
Se proteja
Abre mais um pack de cerveja
Nunca vou virar o que almeja
Não me aleija
Olha tudo que alega
Recolha sua mão ou me alegra
Toma mais alegra e cai no vão
Recorre ao álcool em gel no desespero
Discorre o walking bass e determina a progressão
Das letras que te fiz só lembra do refrão
Me parti no meio, eu tô sem freio, mas com pouca precisão
O que eu fiz foi feio, eu sou o soluto da minha própria solução
Só
Solo
Cai no solo
Deixa eu sentar no colo
Nunca saberá o jeito que eu te olho
Molho
Mexe o molho
Planta que eu colho
Já pedi pra tentar
Como que eu faço pra te contentar
Pode soltar
Tenha noção, bota no seu lugar
Pra mim já tá claro
Quando cê vem eu já sinto no faro
No morto eu não parto
Engata a marcha, cê sabe eu não paro
Vê se não sola, embola, enrola
Desde menor desenrola, nóis craque da bola
Moleque não atola
Não seja tolo
Olha o fundo, o miolo
Olha o fundo do meu olho
Quando esqueci eu me vi num enrolo
Me parti no meio, eu tô sem freio, mas com pouca precisão
O que eu fiz foi feio, eu sou o soluto da minha própria solução
Toma mais vergonha e cai no vão
Recorre à ilusão do desespero
Discorre a imperfeição que determina a progressão
Porque das letras que te fiz
Eu
Me parti no meio, eu tô sem freio, mas com pouca precisão
O que eu fiz foi feio, eu sou o soluto da minha própria solução
Tenta tenta aliviar
A alma que balança é difícil controlar
Tenta tenta se esquivar
Se vir chapa de frente bota o corpo pra rodar, vai
No tique-taca trupicar
Quanto mais cê me aperta, mais eu vou me desdobrar
Tentando entender esses troços
Pisando em destroços
No fundo da pupila eu só consigo ver remorsos
Flexiona teu joelho e vem pra cá
Prevejo teus movimentos no canto do meu olhar
Seu lamentar, seu suspirar
Me inspirou a me libertar
Joga para cima e sente a mente destravar
Se desmanchar
No aconchego sem sossego
Eu chego no chamego
E a esperança é o meu fôlego
E eu tô sem ar, sem O2
Pensando em nós dois
O sol já se pôs, eu tô de volta
Desisto de você e você volta
A retomada dessa corda é só revolta
Me protegendo sem escolta
Me solto de você
E você me solta
No salto
Meu sentimento aprendeu a falar alto
Meu ego aprendeu a descer do salto
Parte de mim quer me segurar
A outra parte se deslumbrou no voar
Tenta tenta aliviar
A alma que balança é difícil controlar
Tenta tenta se esquivar
Se vir chapa de frente bota o corpo pra rodar. Vai
No tique-taca trupicar
Quanto mais cê me aperta, mais eu vou me desdobrar
(Mais eu vou me desdobrar)
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