O Que Habita em Si

Persisti, busca, neste rito livre
Fornecendo coágulos sanguíneos e o dilui ao flagelo e falsos afagos
O que és capaz de criar nesta imensidão
Se entregar nesta rinha de ser criador
Almejando valores sórdidos, o que será edificado?
Tu que saliva veneno entre pernas, pétalas, fulor e falo
Não minta pra si, pois habito o pulsar do todo e implodo em ti
O QUE HABITA EM SÍ?
Criação, continuidade, renascimento na terra
Preenchido com solidão de ser o que não haverá domínio
Provoque-se marchando ao abismo
Gere sede, vontades bifurcações para iluminação
Só serás fogo neste plano se assim marca-lo e com vigor; feri-lo
– Tu contaminado Rastro! De onde vem sua força?
O que esconde de si que não pertence a mim?
Engana-te ao nada serás descartado
O que habita em si?



Credits
Writer(s): Adriaen Do Nascimento Araújo, Daniel De Andrade, Daniel Diogenes De Araújo, Jefferson Rodrigues Fernandes
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