Água Viva

Madrugada adentro, fuga do dia
Deserto do Catar
Procuro matar minha sede
Um homem chega e paira o seu olhar

Vejo em seu rosto uma luz
E o convido a ficar
Sua voz me constrange
Anseio escutar

Água viva, minha sede vem matar
Vem comigo, não deixe a vida me devorar
Pare um pouco, me abrace um pouco
Me faz descansar, toca o meu rosto
Me lembra como é bom amar

Não compreendo esse tempo
Se o dia clama, não posso parar
Na esteira dos dias
Meus pés cansados mal podem acompanhar

Porém insistente, ele vem
E tira-me do chão
Anestesiado, decido me entregar

Água viva, minha sede vem matar
Vem comigo, não deixe a vida me devorar
Pare um pouco, me abrace um pouco
Me faz descansar, toca o meu rosto
Me lembra como é bom amar

Deixei de acreditar
E em minhas mãos cansadas confiar
Cansado de lutar
Entrego em suas mãos meus dias

Água viva, minha sede vem matar
Vem comigo, não deixe a vida me devorar
Pare um pouco, me abrace um pouco
Me faz descansar, toca o meu rosto
Me lembra como é bom amar

Água viva, minha sede vem matar
Vem comigo, não deixe a vida me devorar
Pare um pouco, me abrace um pouco
Me faz descansar, toca o meu rosto
Me lembra como é bom amar



Credits
Writer(s): Eduardo Silva Tambasco, Jose Issa Joao Afram Junior, Jean Carlos Lemes Miranda, Mauro Henrique De Sousa, Alexandre Apolinario Dos Santos
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