Reis

Não se fere um rei à ferro e fogo
Eu não desejaria ao fogo, a febre, um rei
Seja cangaceira a carta à Espanha
Seja d'ouro a cana, o canto servo, a lei

A cada grito a porta aberta desespera
Aponta a flecha ao céu além
Cada caravela que espera o retorno da era
Quimera, a peixeira, o desdém

Não se cala um canto, uma discórdia
A língua que separa a prece, ilude o mesmo Deus
Não se foge ao mar a procurar relíquias
Sujeitando a mata a recriar o caos

A cada grito a porta aberta desespera
Aponta a flecha ao céu além
Cada caravela que espera o retorno da era
Quimera, a peixeira, o desdém

Dizimando o rei, o réu sou eu
Vitimando o réu, o rei sou eu
Cangaceiro febril da terra inteira
O erro é meu

Da mortalha a peixeira que usei
Cada prece iludida que preguei
Desbravando o meu peito sem fronteira
Agora eu sei

Consumando o rei, o réu sou eu
Vitimando o réu, o rei sou eu
Cangaceiro febril da terra inteira
O erro é meu

Da mortalha a peixeira que usei
Cada prece iludida que preguei
Desbravando o meu peito sem fronteira
Agora eu sei

Não se fere um rei à ferro e fogo
Eu não desejaria ao fogo, a febre, um rei
Não se cala um canto, uma discórdia
A língua que separa a prece, ilude o mesmo Deus



Credits
Writer(s): Chiara Civello, Ana Carolina De Souza, Mayra Correa
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link