Os Segredos de Sumé
Quando as tiras do véu do pensamento
Desenrolam-se dentro de um espaço
Adquirem poderes quando eu passo
Pela terra solar dos cariris
Há uma pedra estranha que me diz
Que o vento se esconde num sopé
E que o fogo é escravo de um Pajé
E que a água há de ser cristalizada
Nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por Sumé
Um Cacique de pele colorida
Conquistou docilmente o firmamento
Num cavalo vôou no esquecimento
Dos saberes eternos de um druida
Pela terra cavou sua jazida
Com as tábuas da arca de Noé
E como lendas que vem do Abaeté
E como espadas de luz enfeitiçada
Nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por Sumé
Cavalgando trovões enfurecidos
Doma o raio lutando com plutão
E nas estrelas, cometas de um sertão
Que foi um palco de mouros enlouquecidos
Um altar para deuses esquecidos
Construiu sem temer a Lúcifer
No oceano banhou-se na maré
E nas montanhas deflorou a madrugada
E nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por Sumé
Sacrifique o cordeiro inocente
Entre os seios da mãe d'água sertaneja
Numa peleja de violas se deseja
É que o Sol se derrube lentamente
Que a noite se perca de repente
Num dolente piado de Guiné
E nos cabelos da Ninfa Salomé
E nos espelhos de tez enluarada
Nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por Sumé
Sumé
Sumé
Sumé
Sumé
Sumé
Desenrolam-se dentro de um espaço
Adquirem poderes quando eu passo
Pela terra solar dos cariris
Há uma pedra estranha que me diz
Que o vento se esconde num sopé
E que o fogo é escravo de um Pajé
E que a água há de ser cristalizada
Nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por Sumé
Um Cacique de pele colorida
Conquistou docilmente o firmamento
Num cavalo vôou no esquecimento
Dos saberes eternos de um druida
Pela terra cavou sua jazida
Com as tábuas da arca de Noé
E como lendas que vem do Abaeté
E como espadas de luz enfeitiçada
Nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por Sumé
Cavalgando trovões enfurecidos
Doma o raio lutando com plutão
E nas estrelas, cometas de um sertão
Que foi um palco de mouros enlouquecidos
Um altar para deuses esquecidos
Construiu sem temer a Lúcifer
No oceano banhou-se na maré
E nas montanhas deflorou a madrugada
E nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por Sumé
Sacrifique o cordeiro inocente
Entre os seios da mãe d'água sertaneja
Numa peleja de violas se deseja
É que o Sol se derrube lentamente
Que a noite se perca de repente
Num dolente piado de Guiné
E nos cabelos da Ninfa Salomé
E nos espelhos de tez enluarada
Nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por Sumé
Sumé
Sumé
Sumé
Sumé
Sumé
Credits
Writer(s): Jose Ramalho Neto
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