Demónios interiores

Sentei à minha mesa
Os meus demónios interiores
Falei-lhes com franqueza
Dos meus piores temores
Tratei-os com carinho
Pus jarra de flores
Abri o melhor vinho
Trouxe amêndoas e licores

Chamei-os pelo nome
Quebrei a etiqueta
Matei-lhes a sede e a fome
Dei-lhes cabo da dieta
Conheci bem cada um
Pus de lado toda a farsa
Abri a minha alma
Como se fosse um comparsa

E no fim, já bem bebidos
Demos abraços fraternos
De copos bem erguidos
Brindámos aos infernos
Saíram de mansinho
Aos primeiros alvores
Fizeram-se ao caminho
Sem mágoas nem rancores

Adeus, foi um prazer!
Disseram a cantar
Mantém a mesa posta
Porque havemos de voltar

Sentei à minha mesa
Os meus demónios interiores
Falei-lhes com franqueza
Dos meus piores temores
Tratei-os com carinho
Pus jarra de flores
Abri o melhor vinho
Trouxe amêndoas e licores

E no fim, já bem bebidos
Demos abraços fraternos
De copos bem erguidos
Brindámos aos infernos
Saíram de mansinho
Aos primeiros alvores
Fizeram-se ao caminho
Sem mágoas nem rancores

Adeus, foi um prazer!
Disseram a cantar
Mantém a mesa posta
Porque havemos de voltar

Havemos de voltar
Havemos de voltar
Havemos de voltar

Adeus, foi um prazer!
Disseram a cantar
Mantém a mesa posta
Porque havemos...

Adeus, foi um prazer!
Disseram a cantar
Mantém a mesa posta
Porque havemos de voltar

Havemos de voltar
Havemos de voltar
Havemos de voltar



Credits
Writer(s): Jorge Palma
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