O Muro
Tudo escuro
Tudo em volta é muro
E a sombra de um futuro
Que já não se sabe mais como parar
Todos fogem
E quase niguém se comove
Correndo pra se esconder
Sem coragem pra voltar e ajudar
Será que quem puxa o gatilho
Vê que são pais, irmãos e filhos
Que já não sabem mais dizer
De que lado o mal está
Se está em frente
Ou por todos os lados
Seguimos todos calados
E ninguém sabe mais rezar
Do morto se sabe pouco
Do rosto, que é como os outros
Da vida, que o preço era baixo
Do sangue, que secou no asfalto
Da sina que era de morte
Da morte, que foi violenta
E só se vê a diferença
Na profundeza do corte
Será que quem puxa o gatilho
Vê que são pais, irmãos e filhos
Que já não sabem mais dizer
De que lado o mal está
Se está em frente
Ou por todos os lados
Seguimos todos calados
E ninguém sabe mais rezar
Do morto se sabe pouco
Do rosto, que é como os outros
Da vida, que o preço era baixo
Do sangue, que secou no asfalto
Da sina que era de morte
Da morte, que foi violenta
E só se vê a diferença
Na profundeza do corte
Do morto se sabe pouco
Do rosto, que é como os outros
Da vida, que o preço era baixo
Do sangue, que secou no asfalto
Da sina que era de morte
Da morte, que foi violenta
E só se vê a diferença
Na profundeza do corte
Na violência do corte
Tudo em volta é muro
E a sombra de um futuro
Que já não se sabe mais como parar
Todos fogem
E quase niguém se comove
Correndo pra se esconder
Sem coragem pra voltar e ajudar
Será que quem puxa o gatilho
Vê que são pais, irmãos e filhos
Que já não sabem mais dizer
De que lado o mal está
Se está em frente
Ou por todos os lados
Seguimos todos calados
E ninguém sabe mais rezar
Do morto se sabe pouco
Do rosto, que é como os outros
Da vida, que o preço era baixo
Do sangue, que secou no asfalto
Da sina que era de morte
Da morte, que foi violenta
E só se vê a diferença
Na profundeza do corte
Será que quem puxa o gatilho
Vê que são pais, irmãos e filhos
Que já não sabem mais dizer
De que lado o mal está
Se está em frente
Ou por todos os lados
Seguimos todos calados
E ninguém sabe mais rezar
Do morto se sabe pouco
Do rosto, que é como os outros
Da vida, que o preço era baixo
Do sangue, que secou no asfalto
Da sina que era de morte
Da morte, que foi violenta
E só se vê a diferença
Na profundeza do corte
Do morto se sabe pouco
Do rosto, que é como os outros
Da vida, que o preço era baixo
Do sangue, que secou no asfalto
Da sina que era de morte
Da morte, que foi violenta
E só se vê a diferença
Na profundeza do corte
Na violência do corte
Credits
Writer(s): Herbert Lemos De Sou Vianna
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