Rubra Alma

Fechar os olhos pra não ver ao seu redor
Não faz desaparecer do pensamento
A desconcertante dor na face do amor
Negligência em suas mãos é o penhor
Da injustiça que alimenta e fortalece
A injustificável poda da flor

É preciso ser a voz
Dos que nunca puderam falar
A voz que não se quer calar

É preciso ser a voz
Dos que nunca puderam falar
A voz que não se quer calar

Um inocente cai e nossa alma
Fica manchada de rubro

Coerência estilhaçada cai pelo chão
Os que creem se omitindo e se esquivando
Como se bastasse apenas o erguer de suas maos
Grito preso na garganta que se soltou
O insuficiente é muito quando o nada
É a última cartada e não lhe sobra opção

É preciso ser a voz
Dos que nunca puderam falar
A voz que não se quer calar

É preciso ser a voz
Dos que nunca puderam falar
A voz que não se quer calar

Um inocente cai e nossa alma
Fica manchada de rubro

É preciso ser a voz
Dos que nunca puderam falar
A voz que não se quer calar

É preciso ser a voz
Dos que nunca puderam falar
A voz que não se quer calar

Um inocente cai e nossa alma
Fica manchada...



Credits
Writer(s): Eduardo Matheus Affonson Faro, Rogerio Feltrin
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