O velho samurai
Olha o velho samurai
Como ele entra assim de embalo
Nos transportes colectivos
Como quem sobe ao cavalo
Queimou muita encruzilhada
Se está vivo, é por um triz
De ti não vem mal ao mundo
Diz seu corpo à cicatriz
Há-de ser de ninguém
O seu hara-kiri
Ninguém sai vivo donde ele diz: Saí!
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
Olha o velho samurai
Abre a carta da mesada
P'rà pensão de invalidez
Inde se lhe afia a espada
Já se perdeu em vinganças
Já se gastou em comércios
E p'ra alcançar a paz dos anjos
Cortou asas às lembranças
Há-de ser de nós todos
O seu hara-kiri
Seu riso na memória ainda nos ri
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai palita os dentes
Mesmo se eles estão ausentes
Mesmo se não tem comida
Olha o velho samurai
Nunca se dá por achado
Leva os golpes da má sorte
De estandarte levantado
Perdeu filhos, perdeu mães
Se chorou, ninguém o sabe
Sobre o chão da valentia
Não há tecto que desabe
Há-de ser também meu
O seu hara-kiri
Seu corte fino e fundo
Como um bisturi
Mas seu riso, na memória
Ainda me ri
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai palita os dentes
Mesmo se eles estão ausentes
Mesmo se não tem comida
Olha o velho samurai
Japonês de Portugal
Entre o desdém e a lisonja
Sempre soube o que é que vale
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
Como ele entra assim de embalo
Nos transportes colectivos
Como quem sobe ao cavalo
Queimou muita encruzilhada
Se está vivo, é por um triz
De ti não vem mal ao mundo
Diz seu corpo à cicatriz
Há-de ser de ninguém
O seu hara-kiri
Ninguém sai vivo donde ele diz: Saí!
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
Olha o velho samurai
Abre a carta da mesada
P'rà pensão de invalidez
Inde se lhe afia a espada
Já se perdeu em vinganças
Já se gastou em comércios
E p'ra alcançar a paz dos anjos
Cortou asas às lembranças
Há-de ser de nós todos
O seu hara-kiri
Seu riso na memória ainda nos ri
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai palita os dentes
Mesmo se eles estão ausentes
Mesmo se não tem comida
Olha o velho samurai
Nunca se dá por achado
Leva os golpes da má sorte
De estandarte levantado
Perdeu filhos, perdeu mães
Se chorou, ninguém o sabe
Sobre o chão da valentia
Não há tecto que desabe
Há-de ser também meu
O seu hara-kiri
Seu corte fino e fundo
Como um bisturi
Mas seu riso, na memória
Ainda me ri
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai palita os dentes
Mesmo se eles estão ausentes
Mesmo se não tem comida
Olha o velho samurai
Japonês de Portugal
Entre o desdém e a lisonja
Sempre soube o que é que vale
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
E o velho samurai
Nem um ai se lhe ouve em vida
Credits
Writer(s): Sergio De Barros Godinho
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