Já joguei ao boxe, já toquei bateria - Live

O rapaz até que nem é burro
Tem é falta de uso
Mete o nariz onde não é chamado
Como um parafuso

Ó meu rapaz, tu só és senhor
Do nariz que é teu
Aqui paro para explicar uma coisa
Que o rapaz sou eu

E assim fala quem quer mandar em mim
E assim fala quem quer mandar em mim
E assim fala quem quer mandar em mim

Não protestes, não desfiles
Não contestes, não revides
Já joguei ao boxe, já toquei bateria (trapum)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia

Isto no fim não passa de uma fase
Que passa com o uso
Foi muita liberdade de uma vez
E o rapaz está confuso

Agora é tempo de apertar com ele
Olha, acabou-se a farra
Ai, ai, que este país está de pantanas
E não há quem o varra

Assim fala quem já me quis varrer
Assim fala quem já me quis varrer
Assim fala quem já me quis varrer

Não protestes, não desfiles
Não contestes, não revides
Já joguei ao boxe, já toquei bateria (trapum,)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia

Durante algum tempo foi necessário
Pôr o rapaz a uso
Pô-lo a gritar sobre o prestígio pátrio
E o orgulho luso

Agora só nos faltava ele querer
Virar o feitiço
Contra o feiticeiro que o pôs a render
é que nem pensar nisso

Assim fala quem me pôs a render
Assim fala quem me pôs a render
Assim fala quem me pôs a render

Não protestes, não desfiles
Não contestes, não revides
Já joguei boxe, já toquei bateria (trapum)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia



Credits
Writer(s): Sergio De Barros Godinho
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