Olhos Marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
É um canto pro surdo
É a luz que nos cega
É um salto sem queda
É morrer sem falar
Pois os passos do dia
Que à noite se apagam
E as vozes embargam
Vendo o bloco passar
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E ao ver esses meninos
Como anjo entorpecidos
Flutuando nas cidades
Andorinhas que não voam
Corações empedernidos
Na cruel realidade
Pelas ruas na escória
Faz-se um mestre e a escola
Seu algoz é seu juiz
Querubins entristecidos
Pelos sonhos sucumbidos
No extermínio de um petiz
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E nem bem amanheceu
A favela se acendeu
Brilham os olhos da esperança
Vem descendo um pelotão
Cada corpo, a profissão
Vão dançar a contradança
E chegando ao fim do dia
Com vergonha da Maria
Desonrado, volta ao lar
O guerreiro em seu torpor
Debruçado sobre a dor
E o rebento a chorar
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
Sitiado em fantasia
O enredo é a alegria
Inocência enxuga o pranto
Vai Maria, vem João
Um José em um milhão
Exilados em um canto
Entre as cordas, os desvalidos
Um grão em meio ao trigo
Uma gota sobre o mar
Condenado em tom harmônico
Num cortejo orfeônico
Vai sorrir pra não chorar
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
É um canto pro surdo
É a luz que nos cega
É um salto sem queda
É morrer sem falar
Pois os passos do dia
Que à noite se apagam
E as vozes embargam
Vendo o bloco passar
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E ao ver esses meninos
Como anjo entorpecidos
Flutuando nas cidades
Andorinhas que não voam
Corações empedernidos
Na cruel realidade
Pelas ruas na escória
Faz-se um mestre e a escola
Seu algoz é seu juiz
Querubins entristecidos
Pelos sonhos sucumbidos
No extermínio de um petiz
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E nem bem amanheceu
A favela se acendeu
Brilham os olhos da esperança
Vem descendo um pelotão
Cada corpo, a profissão
Vão dançar a contradança
E chegando ao fim do dia
Com vergonha da Maria
Desonrado, volta ao lar
O guerreiro em seu torpor
Debruçado sobre a dor
E o rebento a chorar
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
Sitiado em fantasia
O enredo é a alegria
Inocência enxuga o pranto
Vai Maria, vem João
Um José em um milhão
Exilados em um canto
Entre as cordas, os desvalidos
Um grão em meio ao trigo
Uma gota sobre o mar
Condenado em tom harmônico
Num cortejo orfeônico
Vai sorrir pra não chorar
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Marejando, marejando
E os nossos olhos marejando
Credits
Writer(s): Marcos Sampaio De Alcantara, Luis Carlos Maximo Dias
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