O Rei do Rock
Eu nunca fui o rei do rock
Mas não vendi minha guitarra
Um cantador me deu o toque
Cante, não berre, aguente a barra
Aí então me fiz cantor
Cego aboiando a ventania
Raios, trovões de trovador
Espalhei na terra fria
Da Paraíba ao Mississípi
Levei meu som num velho Opala
Eu já fui junkie, eu já fui Hippie
Hoje é o mundo a minha sala
Atravessei o riso e o choro
Dias e mares de marasmo
Com meu casaco de couro
Eu me sentia um Erasmo
Por onde andei, cantei baladas
Raps, repentes, tristes blues
Rasgando o ventre das estradas
Cegando o escuro de tanta luz
Vaguei por ruas sem asfalto
Andei por becos sem saída
Lutei até o último assalto
No ringue louco dessa vida
Na tela grande do destino
Fui bandoleiro, fui cowboy
Vaqueiro errante, beduíno
Soldado dado à dor que dói
Amei mulheres às dezenas
Ergui altares para elas
Plantei crisântemos, verbenas
Rezei novenas, vi novelas
Poeta torto como um anjo
Voei por astros e planetas
Desafinando eu e meu banjo
O triste coro dos caretas
Na tela do grande cinema
Fui justiceiro, menestrel
A minha vida é um poema
Que escrevi com sangue e fel
Eu nunca fui o rei do rock
Mas não vendi minha guitarra
Um cantador me deu o toque
Cante, não berre, aguente a barra
Cante, não berre, aguente a barra
Cante, não berre, aguente a barra
Cante, não berre, aguente a barra
Cante, não berre, aguente a barra
Mas não vendi minha guitarra
Um cantador me deu o toque
Cante, não berre, aguente a barra
Aí então me fiz cantor
Cego aboiando a ventania
Raios, trovões de trovador
Espalhei na terra fria
Da Paraíba ao Mississípi
Levei meu som num velho Opala
Eu já fui junkie, eu já fui Hippie
Hoje é o mundo a minha sala
Atravessei o riso e o choro
Dias e mares de marasmo
Com meu casaco de couro
Eu me sentia um Erasmo
Por onde andei, cantei baladas
Raps, repentes, tristes blues
Rasgando o ventre das estradas
Cegando o escuro de tanta luz
Vaguei por ruas sem asfalto
Andei por becos sem saída
Lutei até o último assalto
No ringue louco dessa vida
Na tela grande do destino
Fui bandoleiro, fui cowboy
Vaqueiro errante, beduíno
Soldado dado à dor que dói
Amei mulheres às dezenas
Ergui altares para elas
Plantei crisântemos, verbenas
Rezei novenas, vi novelas
Poeta torto como um anjo
Voei por astros e planetas
Desafinando eu e meu banjo
O triste coro dos caretas
Na tela do grande cinema
Fui justiceiro, menestrel
A minha vida é um poema
Que escrevi com sangue e fel
Eu nunca fui o rei do rock
Mas não vendi minha guitarra
Um cantador me deu o toque
Cante, não berre, aguente a barra
Cante, não berre, aguente a barra
Cante, não berre, aguente a barra
Cante, não berre, aguente a barra
Cante, não berre, aguente a barra
Credits
Writer(s): Jose De Ribamar Coelho Santos, Jose Ramalho Neto
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.