Guitarra, Tempo E Saudade

Quando recorda o rebrota
Costeando angústias serenas
As cordas traduzem penas
Para o dialeto das notas

O pensamento se agarra
Nalgum ruído imperfeito
Que flui dos poros do peito
Pelos caldeus da guitarra

Os versos congregam rimas
Quando o som boleia acordes
E os cantos fazem alardes
Pelos relinchos das primas

Regem bastos e caronas
Correndo os dedos nos trates
Corcoveando nos arrastes
Pelos ecos das bordonas

Na cadência melodiosa
O tempo volta no tempo
Respondendo o chamamento
Da cantilena harmoniosa

Se ouve perfeitamente
Os lamentos ancestrais
E os berros dos baguais
De novo solam na mente

Na cadência melodiosa
O tempo volta no tempo
Respondendo o chamamento
Da cantilena harmoniosa

Se ouve perfeitamente
Os lamentos ancestrais
E os berros dos baguais
De novo solam na mente

E os berros dos baguais
De novo solam na mente

Agora o que corre é terra
Na partitura das veias
Claves de sol e areias
De rio, invernada e serra

Guitarra transforma ausência
Em sentimento de espera
Pra reviver noutra era
Os mesmos sons da querência

Na cadência melodiosa
O tempo volta no tempo
Respondendo o chamamento
Da cantilena harmoniosa

Se ouve perfeitamente
Os lamentos ancestrais
E os berros dos baguais
De novo solam na mente

Na cadência melodiosa
O tempo volta no tempo
Respondendo o chamamento
Da cantilena harmoniosa

Se ouve perfeitamente
Os lamentos ancestrais
E os berros dos baguais
De novo solam na mente

E os berros dos baguais
De novo solam na mente



Credits
Writer(s): Guilherme Collares, Zulmar Benitez
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