Sucker Punch

Meu mundo é cheio de agonias, extremos
Parece até um hospício, desejo renascer, morremos
A luta contra si mesmo se chama jogo da vida
Não confunda com esses jogos fúteis que ocupam sua vida

Se decida uma atitude pode mudar o destino
E o amor se converte em ódio em um simples ato repentino
Não aceite como um desabafo
Aliás não aceite só escute as palavras de um coração de aço

Frio, moldado, soldado ao espaço
Soldado do espaço com a missão esquecida no parto
Me leve em bora de volta ao acaso, de volta ao início
Antes desse purgatório sinistro

Me encontre no fim da estrada, sóbrio ou insano atrás da vala
Longe da vista de todos economizando energia acumulada
E la eu permanecerei, e la eu permanecerei
No meu próprio sanatório, mas aguarde a revanche
Com base na surrealidade estilo Sucker Punch
Enquanto o solo range meus pés, a mil num convés voador
Velejarei distante

A chama queima dentro de quem quer queimar
Tentam esconderijos atrás de litros de vodka
Talvez haja um caminho melhor
Talvez eu ache um caminho melhor
A chama queima dentro de quem quer queimar
Tentam esconderijos atrás de litros de vodka
Talvez haja um caminho melhor
Talvez eu ache um caminho melhor

E por aqui nada mudou, nem nada mudará
E até que tudo seja esquecido em vão caminhará
Mas mesmo conturbado me erguirei, das cinzas
Com a vista branca a cinza, a terra preta arar

E ao Sol que arde na nova manhã me exponho
Até que recomponha cada parte de um antigo sonho
Algo me chama pra que a chama queime
Mesmo que a angústia reine
De alguma forma eu me disponho

De nada me envergonho além do todo
Sei que a beleza atrás dos seus olhos
Também me fez um louco
Estranho, insanidade é pra poucos
Deve ser o que difere quem carrega o mundo dos outros

Ja chega o chão machuca e ao chão que enxergo não rastejarão
O enxofre cheira a mundo e no meu mundo a chance chama dom
Chance de libertação, a chama chove no quintal
Eu chamo de tempo bom e eles chamam de final

Essa é uma prévia do amanhã
E que se cumpram os versos pras metas nõ serem vãs
Pois mesmo que eu me afogue nesse palco, sozinho
Inquieto e amargurado
Aqui me encontrarei em um bom estado



Credits
Writer(s): Bruno Borges Chelles, Rodrigo Barbosa Parracho
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