Meninos Do Sertão
Quando me lembro dos meninos do sertão
Olho pro céu e vejo eu entre os pardais
Catando estrelas, desenhando a solidão
Ouvindo histórias de fuzis e generais
Lembrando rezas que aprendi no juazeiro
Que um violeiro me ensinou numa canção
Bebendo sonhos, era assim o meu destino
Mais um menino na poeira do sertão
Mais um menino na poeira do sertão
Quando me lembro dos meninos do sertão
Beijando flores, era eu em meu jardim
Qual borboletas, bailarinas de quintais
E um arco-íris de esperança só pra mim
E a liberdade feito um pássaro de seda
Voava alto nos meus planos de menino
Nas travessuras imitava os meus heróis
Luiz gonzaga, lampião e vitalino
Luiz gonzaga, lampião e vitalino
Quando me lembro dos meninos do sertão
Vejo Hiroshima nos olhares infantis
Vejo a essência da desigualdade humana
Num verdadeiro calabouço dos guris
Meu coração bate calado enquanto choro
A Deus imploro mais carinho e atenção
Tirai a canga do pescoço dessa gente
Que só precisa de amor, trabalho e pão
Que só precisa de amor, trabalho e pão
Adeus, carro de boi
Adeus, pau-de-arara
No ano 2000 que mal virá?
Cola, carandiru, candelária
Quando isso vai passar?
Será que será, que será sempre assim?
Será que assim sempre será?
Cola, carandiru, candelária
Quando isso vai passar?
Será que será, que será sempre assim?
Será que assim sempre será?
Olho pro céu e vejo eu entre os pardais
Catando estrelas, desenhando a solidão
Ouvindo histórias de fuzis e generais
Lembrando rezas que aprendi no juazeiro
Que um violeiro me ensinou numa canção
Bebendo sonhos, era assim o meu destino
Mais um menino na poeira do sertão
Mais um menino na poeira do sertão
Quando me lembro dos meninos do sertão
Beijando flores, era eu em meu jardim
Qual borboletas, bailarinas de quintais
E um arco-íris de esperança só pra mim
E a liberdade feito um pássaro de seda
Voava alto nos meus planos de menino
Nas travessuras imitava os meus heróis
Luiz gonzaga, lampião e vitalino
Luiz gonzaga, lampião e vitalino
Quando me lembro dos meninos do sertão
Vejo Hiroshima nos olhares infantis
Vejo a essência da desigualdade humana
Num verdadeiro calabouço dos guris
Meu coração bate calado enquanto choro
A Deus imploro mais carinho e atenção
Tirai a canga do pescoço dessa gente
Que só precisa de amor, trabalho e pão
Que só precisa de amor, trabalho e pão
Adeus, carro de boi
Adeus, pau-de-arara
No ano 2000 que mal virá?
Cola, carandiru, candelária
Quando isso vai passar?
Será que será, que será sempre assim?
Será que assim sempre será?
Cola, carandiru, candelária
Quando isso vai passar?
Será que será, que será sempre assim?
Será que assim sempre será?
Credits
Writer(s): Petrucio Amorim, Maciel Santos
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