Sangue e Pudins / Eternas Ondas

Não quero saber quem sou
Morro de medo
Nem quero saber onde vou
É muito cedo

Talvez se eu arrancasse de minha língua o sinal
Talvez se eu inventasse o juízo final
Talvez se eu prometesse sangue e pudins
Ou se eu costurasse a roupa dos querubins

Mas o que eu quero saber
É o que apronta esse lado do teu rosto
E o que faz o sossego morar no que está posto

Não guardo segredo, mas sou bem secreto
Bem secreto
É que eu mesmo não acho a chave de mim

Não guardo segredo, mas sou bem secreto
Bem secreto
É que eu mesmo não acho a chave de mim

Quanto tempo temos antes de voltarem aquelas ondas?
Que vieram como gotas em silêncio tão furioso
Derrubando homens entre outros animais
Devastando a sede desses matagais

Devorando árvores, pensamentos
Seguindo a linha
Do que foi escrito pelo mesmo lábio
Tão furioso

E se teu amigo vento não te procurar
É porque multidões ele foi arrastar
E se teu amigo vento não te procurar
É porque multidões ele foi arrastar



Credits
Writer(s): Abel Silva, Fagner, Zé Ramalho
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