Marquinhos Cabeção
Apenas um garoto
Quinze anos de idade
Seu grande sonho
Era ser jogador de futebol
Mas como sempre acontece
No Rio de Janeiro
A ilusão pela TV veio primeiro
Queria ter carro, muita mulher
Acabou entrando para a vida do crime
Essa é a história
De Marquinho Cabeção
Você precisa conhece a história de Marquinho Cabeção
Quinze anos de idade, revoltado então
Barraco de madeira, no meio da favela
A mãe ajoelhada, acendia uma vela
E rezava pedindo para que Oxalá
Ajudasse o Marquinho a se levantar
Pois o seu sonho era ser jogador de futebol
Ficava descalço batendo uma bola, suando debaixo do sol
Mas na sua vida, não tava tudo azul
Sua mãe lavava roupa para rico na Zona Sul
Se matava, passava humilhação
Pra colocar em sua mesa arroz com feijão
Marquinho Cabeção, que não tava trabalhando
Treinava à tarde, e a noite 'tava estudando
De chinelo, mochila rasgada ia Marquinho Cabeção
Seu sonho era jogar no Maracá' com a camisa do Mengão
Mas como sempre acontece no Rio de Janeiro
A ilusão pela TV veio primeiro
Era tênis, camisa e boné
Ainda diziam: "Se você ainda não tem, é um zé mané"
Eram coisas que sua mãe não poderia-lhe dar
Tava fazendo supletivo, parou de estudar
As vezes não tinha dinheiro nem para ir treinar
Sem esperança, Marquinho começou a faltar
Seu sonho de ser profissional tava ficando pra trás
A camisa do Mengão já não brilhava mais
Marquinho que era o rei da bola
Agora é o Cabeção portando uma pistola
De herói, Marquinho passou pra vilão
Roubava até trabalhador dentro da condução
A televisão, que gosta de enganar
Deixou Marquinho pronto para atirar
Pronto para atirar, pronto para matar
Pro-pro-pronto para atirar, pronto para matar, pro-!
Pequenos furtos levavam ele a loucura
Já não lembrava mais daquela vida dura
Tava se levantando, meteu um Fiat Uno
Suas marcas eram Cyclone, TCK e Mizuno
Ia sempre no terreiro se rezar
Pedia para o preto velho: "Não deixa o carro preto passa"
Já tinha deixado de ser um simples menino
Se tornou um assaltante, viciado, assassino
Se tornou o pesadelo da sociedade
Na sua cabeça só tinha maldade (só)
Ele tinha uma coleção de bolas (tinha)
Agora tem uma coleção de pistolas
Clock, Colt, 45, Bereta, 765 (é)
No campo ele gostava de chutar
Agora na vida do crime gostade atira
Pronto para atirar, pronto para matar
Pro-pro-pronto para atirar, pronto para matar, pro-!
Ultima vez que ele foi no terreiro falar com caboclo
Fez um trabalho, fez um despacho, botou uma guia no pescoço
Era época de são Cosme e Damião
A molecada toda em cima de Marquinho Cabeção
Jogava dinheiro, avanço é que arrebento
O molequinho avisava: "O camburão chegou"
A favela ta sinistra e os home' tão de arma na mão
Botando todo mundo pra corre pra pega o Marquinho Cabeção
Que foi pego pelas costas desprevenido
Levou porrada, foi fratura, mas pelo menos tava vivo
A morte era o que o pessoal não tava querendo
A noite acharam ele morto com a camisa do Flamengo
Quinze anos de idade
Seu grande sonho
Era ser jogador de futebol
Mas como sempre acontece
No Rio de Janeiro
A ilusão pela TV veio primeiro
Queria ter carro, muita mulher
Acabou entrando para a vida do crime
Essa é a história
De Marquinho Cabeção
Você precisa conhece a história de Marquinho Cabeção
Quinze anos de idade, revoltado então
Barraco de madeira, no meio da favela
A mãe ajoelhada, acendia uma vela
E rezava pedindo para que Oxalá
Ajudasse o Marquinho a se levantar
Pois o seu sonho era ser jogador de futebol
Ficava descalço batendo uma bola, suando debaixo do sol
Mas na sua vida, não tava tudo azul
Sua mãe lavava roupa para rico na Zona Sul
Se matava, passava humilhação
Pra colocar em sua mesa arroz com feijão
Marquinho Cabeção, que não tava trabalhando
Treinava à tarde, e a noite 'tava estudando
De chinelo, mochila rasgada ia Marquinho Cabeção
Seu sonho era jogar no Maracá' com a camisa do Mengão
Mas como sempre acontece no Rio de Janeiro
A ilusão pela TV veio primeiro
Era tênis, camisa e boné
Ainda diziam: "Se você ainda não tem, é um zé mané"
Eram coisas que sua mãe não poderia-lhe dar
Tava fazendo supletivo, parou de estudar
As vezes não tinha dinheiro nem para ir treinar
Sem esperança, Marquinho começou a faltar
Seu sonho de ser profissional tava ficando pra trás
A camisa do Mengão já não brilhava mais
Marquinho que era o rei da bola
Agora é o Cabeção portando uma pistola
De herói, Marquinho passou pra vilão
Roubava até trabalhador dentro da condução
A televisão, que gosta de enganar
Deixou Marquinho pronto para atirar
Pronto para atirar, pronto para matar
Pro-pro-pronto para atirar, pronto para matar, pro-!
Pequenos furtos levavam ele a loucura
Já não lembrava mais daquela vida dura
Tava se levantando, meteu um Fiat Uno
Suas marcas eram Cyclone, TCK e Mizuno
Ia sempre no terreiro se rezar
Pedia para o preto velho: "Não deixa o carro preto passa"
Já tinha deixado de ser um simples menino
Se tornou um assaltante, viciado, assassino
Se tornou o pesadelo da sociedade
Na sua cabeça só tinha maldade (só)
Ele tinha uma coleção de bolas (tinha)
Agora tem uma coleção de pistolas
Clock, Colt, 45, Bereta, 765 (é)
No campo ele gostava de chutar
Agora na vida do crime gostade atira
Pronto para atirar, pronto para matar
Pro-pro-pronto para atirar, pronto para matar, pro-!
Ultima vez que ele foi no terreiro falar com caboclo
Fez um trabalho, fez um despacho, botou uma guia no pescoço
Era época de são Cosme e Damião
A molecada toda em cima de Marquinho Cabeção
Jogava dinheiro, avanço é que arrebento
O molequinho avisava: "O camburão chegou"
A favela ta sinistra e os home' tão de arma na mão
Botando todo mundo pra corre pra pega o Marquinho Cabeção
Que foi pego pelas costas desprevenido
Levou porrada, foi fratura, mas pelo menos tava vivo
A morte era o que o pessoal não tava querendo
A noite acharam ele morto com a camisa do Flamengo
Credits
Writer(s): Alex Pereira Barboza
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