O Cavaleiro e Os Moinhos

Acreditar
Na existência dourada do sol
Mesmo que em plena boca
Nos bata o açoite contínuo da noite

Arrebentar
A corrente que envolve o amanhã
Despertar as espadas, barreiras
Esfinges das encruzilhadas

Todo esse tempo
Foi igual a dormir num navio
Sem fazer movimento
Mas descendo o fio da água e do vento

Eu, baderneiro
Me tornei cavaleiro
Malandramente
Pelos caminhos

Meu companheiro
Tá armado até os dentes
Já não há mais moinhos
Como os de antigamente

Eu, baderneiro
Me tornei cavaleiro
Malandramente
Pelos caminhos

Meu companheiro
Tá armado até os dentes
Já não há mais moinhos
Como os de antigamente

Meu companheiro
Tá armado até os dentes
Já não há mais moinhos
Como os de antigamente



Credits
Writer(s): Aldir Blanc Mendes, Joao Bosco De Freitas Mucci
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