Corrido à antiga portuguesa
Vou cantar ao jeito antigo
Um corrido do passado
Vamos lá ver se consigo
Dar-lhe alma e corpo de fado
Vamos lá ver se consigo
Dar-lhe alma e corpo de fado
Como aprendi, assim faço
Meu mestre assim me ensinou
Desatar a voz do laço
Do medo que me amarrou
Genuíno, como sou
E sem temer o perigo
No estilar em que me digo
Nada, de certo, garanto
Na minha forma de canto
Vou cantar ao jeito antigo
Não cuidem que isto é correr
É cadência ritmada
Que às vezes sai soluçada
Mesmo que seja sem querer
Não é por muito saber
Por muito ou pouco letrado
É por sentir tal agrado
Neste poema, ao meu jeito
Por deixar sair do peito
Um corrido do passado
Memórias que me deixaram
Antigas vozes que ouvi
Meu coração abraçaram
E moram agora aqui
Não foi tempo que perdi
Dando ao fado terno abrigo
Traze-lo sempre comigo
Foi bem maior que ganhei
Se bem o canto não sei
Vamos lá ver se consigo
Há quem lhe aponte um renovo
Pra nos levar em enganos
Quem tem uns duzentos anos
Como é que pode ser novo?
Não vás em cantigas povo
Assim nos reza o ditado
Mas eu, não sou só passado
Sou verso futuro, audaz
Vamos ver se sou capaz
Dar-lhe alma e corpo de fado
Vamos ver se sou capaz
Dar-lhe alma e corpo de fado
Um corrido do passado
Vamos lá ver se consigo
Dar-lhe alma e corpo de fado
Vamos lá ver se consigo
Dar-lhe alma e corpo de fado
Como aprendi, assim faço
Meu mestre assim me ensinou
Desatar a voz do laço
Do medo que me amarrou
Genuíno, como sou
E sem temer o perigo
No estilar em que me digo
Nada, de certo, garanto
Na minha forma de canto
Vou cantar ao jeito antigo
Não cuidem que isto é correr
É cadência ritmada
Que às vezes sai soluçada
Mesmo que seja sem querer
Não é por muito saber
Por muito ou pouco letrado
É por sentir tal agrado
Neste poema, ao meu jeito
Por deixar sair do peito
Um corrido do passado
Memórias que me deixaram
Antigas vozes que ouvi
Meu coração abraçaram
E moram agora aqui
Não foi tempo que perdi
Dando ao fado terno abrigo
Traze-lo sempre comigo
Foi bem maior que ganhei
Se bem o canto não sei
Vamos lá ver se consigo
Há quem lhe aponte um renovo
Pra nos levar em enganos
Quem tem uns duzentos anos
Como é que pode ser novo?
Não vás em cantigas povo
Assim nos reza o ditado
Mas eu, não sou só passado
Sou verso futuro, audaz
Vamos ver se sou capaz
Dar-lhe alma e corpo de fado
Vamos ver se sou capaz
Dar-lhe alma e corpo de fado
Credits
Writer(s): Mário Raínho
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