Fado do Alentejo

Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do ganhão
Cheia de horizonte, cântico de fonte
Catedral de trigo, azeite e pão

Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma da cegonha
Que sobe no vento e ouve o lamento
Do homem que ao sul, trabalha e sonha

Alentejo das casas de cal
Alentejo do sobro e do sal
Alentejo poejo, alecrim
Alentejo das terras sem fim

Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do sobreiro
Estática, selvagem, dona da paisagem
Afrontando o tempo a corpo inteiro

Alentejo das casas de cal
Alentejo do sobro e do sal
Alentejo poejo, alecrim
Alentejo das terras sem fim

Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do ganhão
Cheia de horizonte, cântico de fonte
Catedral de trigo, azeite e pão



Credits
Writer(s): Rosa Lobato Faria
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