Assombração
No campo da frente das casas da estância
Gritou o quero-quero, anunciando a chegada
O perro criollo alardeou na distância
Ninguém entendeu aquilo por nada
O ermo do campo estendia-se em léguas
Nenhum andarilho se via chegando
Somente as tambeiras, potrilhos e éguas
E o pasto nativo seguia brotando
São tantas as vezes que isso acontece
Os bichos pressentem que alguém vai chegar
E a gente que pensa, às vezes esquece
Que há coisas que os olhos não podem olhar
Barulhos de cascos chegando nas casas
E vozes que chamam por entre arvoredos
Imaginação que por vez cria asas
Ou velhos fantasmas na sombra do medo
A voz das taperas chorando pedaços
De um tempo remoto, em que o pago era moço
Histórias do velho enforcado no laço
Da moça encontrada no fundo do poço
Taperas, restingas, grotões, cemitérios
Herança de um tempo de adaga e garrucha
Projeta incertezas, crendices, mistérios
No imaginário da gente gaúcha
São tantas as vezes que isso acontece
Os bichos pressentem que alguém vai chegar
E a gente que pensa, às vezes esquece
Que há coisas que os olhos não podem olhar
Barulhos de cascos chegando nas casas
E vozes que chamam por entre arvoredos
Imaginação que por vez cria asas
Ou velhos fantasmas na sombra do medo
Gritou o quero-quero, anunciando a chegada
O perro criollo alardeou na distância
Ninguém entendeu aquilo por nada
O ermo do campo estendia-se em léguas
Nenhum andarilho se via chegando
Somente as tambeiras, potrilhos e éguas
E o pasto nativo seguia brotando
São tantas as vezes que isso acontece
Os bichos pressentem que alguém vai chegar
E a gente que pensa, às vezes esquece
Que há coisas que os olhos não podem olhar
Barulhos de cascos chegando nas casas
E vozes que chamam por entre arvoredos
Imaginação que por vez cria asas
Ou velhos fantasmas na sombra do medo
A voz das taperas chorando pedaços
De um tempo remoto, em que o pago era moço
Histórias do velho enforcado no laço
Da moça encontrada no fundo do poço
Taperas, restingas, grotões, cemitérios
Herança de um tempo de adaga e garrucha
Projeta incertezas, crendices, mistérios
No imaginário da gente gaúcha
São tantas as vezes que isso acontece
Os bichos pressentem que alguém vai chegar
E a gente que pensa, às vezes esquece
Que há coisas que os olhos não podem olhar
Barulhos de cascos chegando nas casas
E vozes que chamam por entre arvoredos
Imaginação que por vez cria asas
Ou velhos fantasmas na sombra do medo
Credits
Writer(s): Jari Terres, Rodrigo Bauer
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