Estampa Domingueira
Venho lá da Vista Alegre
Pregueando boi no carreiro
Com honra sou carreteiro
E bem gaúcho é que sou
Usando a guilhada grande
Eu ainda sou Rio Grande
Passado que não passou
Sou a história da carreta
Tradição que não morreu
Sou o tempo que se escondeu
Atrás da curva da estrada
Onde o pneu do pregresso
Por ser difícil o acesso
Não descobriu sua entrada
E carreteando eu vou longe
Firmando o pé na macega
Enchendo os olhos de légua
Nas léguas nada me encerra
Eu subo e desço lançante
Com minha casa ambulante
Cheia de frutos da terra
E a carreta corta o vento
Parceira dos madrigais
Rechinando uma milonga
Pros campos do nunca mais
E a carreta corta o vento
Parceira dos madrigais
Rechinando uma milonga
Pros campos do nunca mais
Se a noite chega e me agarra
Cruzando o deserto campo
Em meio ao campo eu acampo
Sem medo de assombração
Ouvindo ao longe o aboio
Das águas claras do arroio
Minando minha solidão
E quando eu canto uma milonga
No vai e vem da carreta
O tinido da palheta repica
Igual ao sincerro
E eu me vou quebrando a ponta
Do verso quando ela aponta
Despontando atrás do cerro
E quando a Lua se empaca
No céu ouvindo a milonga
Na claridade se alonga
O meu cantar milongueiro
E a minha carreta flutua
Cheia de versos e luas
E sonhos de carreteiros
E a carreta corta o vento
Parceira dos madrigais
Rechinando uma milonga
Pros campos do nunca mais
E a carreta corta o vento
Parceira dos madrigais
Rechinando uma milonga
Pros campos do nunca mais
Pregueando boi no carreiro
Com honra sou carreteiro
E bem gaúcho é que sou
Usando a guilhada grande
Eu ainda sou Rio Grande
Passado que não passou
Sou a história da carreta
Tradição que não morreu
Sou o tempo que se escondeu
Atrás da curva da estrada
Onde o pneu do pregresso
Por ser difícil o acesso
Não descobriu sua entrada
E carreteando eu vou longe
Firmando o pé na macega
Enchendo os olhos de légua
Nas léguas nada me encerra
Eu subo e desço lançante
Com minha casa ambulante
Cheia de frutos da terra
E a carreta corta o vento
Parceira dos madrigais
Rechinando uma milonga
Pros campos do nunca mais
E a carreta corta o vento
Parceira dos madrigais
Rechinando uma milonga
Pros campos do nunca mais
Se a noite chega e me agarra
Cruzando o deserto campo
Em meio ao campo eu acampo
Sem medo de assombração
Ouvindo ao longe o aboio
Das águas claras do arroio
Minando minha solidão
E quando eu canto uma milonga
No vai e vem da carreta
O tinido da palheta repica
Igual ao sincerro
E eu me vou quebrando a ponta
Do verso quando ela aponta
Despontando atrás do cerro
E quando a Lua se empaca
No céu ouvindo a milonga
Na claridade se alonga
O meu cantar milongueiro
E a minha carreta flutua
Cheia de versos e luas
E sonhos de carreteiros
E a carreta corta o vento
Parceira dos madrigais
Rechinando uma milonga
Pros campos do nunca mais
E a carreta corta o vento
Parceira dos madrigais
Rechinando uma milonga
Pros campos do nunca mais
Credits
Writer(s): Alex Silveira, Carlos Madruga
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.