Dormência

Existente, porém hesitante
Displicente e um pouco distante
Viajante desterrado de suas reais
Condições vigentes
Aqui na terra, onde ninguém erra
Terra infértil, mentes dormentes
A pureza, o tolo encerra,
Dando lugar à beleza aparente

Nas distrações plantadas
Nos hábitos humanos, cotidianos
Repletos de enganos
Cujos danos ainda não reparamos

Nas distrações plantadas
Nos hábitos humanos, cotidianos
Repletos de enganos
Cujos danos ainda não reparamos, não

Todos os dias
Por novos remédios, fórmulas e unções
Vão fabricando o medo e vendendo ilusões
Entorpecendo a razão
Desligando o poder de decisão
Sobre a própria opinião
Inebriando as formas de agir
Já não consegues mais distinguir nada

Distrações plantadas
Nos hábitos humanos, cotidianos
Repletos de enganos
Cujos danos ainda não reparamos.

Nas distrações plantadas
Nos hábitos humanos, cotidianos
Repletos de enganos
Cujos danos ainda não reparamos, não

Abra os olhos, irmão!
Jamais emudeça, nem esmoreça
E não esqueça
Que tu é o dono do caminho
Tu tens a direção na mão, mano

Abra os olhos
Abra os olhos irmão!

Eles não querem te curar
Mas querem te vender
Não, não, não, não querem te ensinar
Mas querem te entreter
Pra que esqueça de si mesmo
E só reproduza o que vê
Nas telas, nas falas das novelas
Nas salas suntuosas, manias cobiçosas
Tão diferentes da realidade da gente
Nos discursos prontos – insuficientes
Nos hábitos humanos, cotidianos
Repletos de enganos
Cujos danos ainda não reparamos

Abra os olhos!



Credits
Writer(s): Luiz Alberto Da Silva Filho, Djinloni Rodigues Da Silva, Lucas Simeao Taboada, Felipe Simeao Taboada
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