Da Era do Amor Virtual
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2, 0,1, 5 (A era do amor virtual)
As lojas se fecham, os bares se abrem
Os pares se partem ocupam suas noites com tablets
O calor é mobile no labor, só de bala
E o que mata mais?
O açúcar da bala, a bala na água ou o Cigarro de Bali?
É terça-feira, mas me trajo de baile
Se a treta é infantil, tô fora do parque
Tiro a trava da carne e a deixo trêmula
Fora da cúpula
É a farra das células quando encerras o cel
Sofro de insônia, De Niro em Táxi
De fome igual Bobby Sands no cárcere
Que o delírio me arte em meus atos falhos que deixei pra mais tarde
Pra me lembrar que sou só o Makalister e não o MacGyver
Da era do amor virtual
Fizeram do amor ritual
Da era do amor virtual
Fizeram do amor ritual
Onde os dogmas laçam e os androides se abraçam
Castos e cultos
Tudo é hologrado, inorgânico, mudo
Onde os tolos se abraçam
Castos e cultos
Tudo é hologrado, inorgânico
Pedaços da era do amor virtual no fim que tudo unifica
Jorrando a tinta antes que a bússola imprima
A bula indica e te mata nas curvas das letras miúdas
A lupa desvenda, mas o calor gerado mata as formigas
Teu existir não é trocado por milhas
Apenas um gráfico única mídia
Mais de dez anos na firma e o uniforme tá cheirando a rotina
E o Mascherano te esperando na esquina
Primeira e única vinda
Rodeado de drogas
No trabalho, na escola e família
Te colocaram numa fila de cócoras
Fora do navio pra Bogotá
Não vais mais embora
Corpos em volta de um barril de pólvora
No abismo do catre
Os despenhadeiros da dor
Desaba em travesseiros
E o que não pecas no lar
Tua filha peca em dobro na rua
E a vida dela vale o dobro da tua
Da era do amor virtual
Fizeram do amor ritual
Da era do amor virtual
Fizeram do amor ritual
Onde os dogmas laçam e os androides se abraçam
Castos e cultos
Tudo é hologrado, inorgânico, mudo
Onde os tolos se abraçam
Castos e cultos
Tudo é hologrado, inorgânico
60 dias de chuva, garoa fina, média e bruta
Em São José tem o barulho de turbal
Que transborda essas poças que não são poucas
Inúmeras bocas resmungam o mesmo nas portas das lojas
60 dias de chuva, garoa fina, febre das bruxas
Ilha mágica, jovens boçais
É o meio que jogo-me à margem
Um corte frontal a cada vez que paro se no espelho, travo
És só um jovem mortal
De graça nasci velho e imoral
Algumas horas em frente à tela de LED no hall
Pensando no ponto exato, Fred no hell
Veste no Halloween os panos do Pôncio Pilatos
E manda esses merdas pro céu
Roupas não secam no varal de arame
Se não arejas o cômodo é o carnaval das aranhas
Entrar no amar sem o remo
Não há saldo de bem
Mas sados hão de querer
Há coisas que não devias desver
Segundo milênio, século 15 da era do amor virtual
60 dias de...
Carnaval das aranhas...
60 dias de chuva...
2, 0,1, 5
2, 0,1, 5 (A era do amor virtual)
As lojas se fecham, os bares se abrem
Os pares se partem ocupam suas noites com tablets
O calor é mobile no labor, só de bala
E o que mata mais?
O açúcar da bala, a bala na água ou o Cigarro de Bali?
É terça-feira, mas me trajo de baile
Se a treta é infantil, tô fora do parque
Tiro a trava da carne e a deixo trêmula
Fora da cúpula
É a farra das células quando encerras o cel
Sofro de insônia, De Niro em Táxi
De fome igual Bobby Sands no cárcere
Que o delírio me arte em meus atos falhos que deixei pra mais tarde
Pra me lembrar que sou só o Makalister e não o MacGyver
Da era do amor virtual
Fizeram do amor ritual
Da era do amor virtual
Fizeram do amor ritual
Onde os dogmas laçam e os androides se abraçam
Castos e cultos
Tudo é hologrado, inorgânico, mudo
Onde os tolos se abraçam
Castos e cultos
Tudo é hologrado, inorgânico
Pedaços da era do amor virtual no fim que tudo unifica
Jorrando a tinta antes que a bússola imprima
A bula indica e te mata nas curvas das letras miúdas
A lupa desvenda, mas o calor gerado mata as formigas
Teu existir não é trocado por milhas
Apenas um gráfico única mídia
Mais de dez anos na firma e o uniforme tá cheirando a rotina
E o Mascherano te esperando na esquina
Primeira e única vinda
Rodeado de drogas
No trabalho, na escola e família
Te colocaram numa fila de cócoras
Fora do navio pra Bogotá
Não vais mais embora
Corpos em volta de um barril de pólvora
No abismo do catre
Os despenhadeiros da dor
Desaba em travesseiros
E o que não pecas no lar
Tua filha peca em dobro na rua
E a vida dela vale o dobro da tua
Da era do amor virtual
Fizeram do amor ritual
Da era do amor virtual
Fizeram do amor ritual
Onde os dogmas laçam e os androides se abraçam
Castos e cultos
Tudo é hologrado, inorgânico, mudo
Onde os tolos se abraçam
Castos e cultos
Tudo é hologrado, inorgânico
60 dias de chuva, garoa fina, média e bruta
Em São José tem o barulho de turbal
Que transborda essas poças que não são poucas
Inúmeras bocas resmungam o mesmo nas portas das lojas
60 dias de chuva, garoa fina, febre das bruxas
Ilha mágica, jovens boçais
É o meio que jogo-me à margem
Um corte frontal a cada vez que paro se no espelho, travo
És só um jovem mortal
De graça nasci velho e imoral
Algumas horas em frente à tela de LED no hall
Pensando no ponto exato, Fred no hell
Veste no Halloween os panos do Pôncio Pilatos
E manda esses merdas pro céu
Roupas não secam no varal de arame
Se não arejas o cômodo é o carnaval das aranhas
Entrar no amar sem o remo
Não há saldo de bem
Mas sados hão de querer
Há coisas que não devias desver
Segundo milênio, século 15 da era do amor virtual
60 dias de...
Carnaval das aranhas...
60 dias de chuva...
Credits
Writer(s): Makalister Tartari Antunes, Arit Arit
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