Sem Fôlego
Yes, yes
Laddal Pucci e Kamuflage
Nasce no velho bosque um novo pacto
O falho rei da selva range os dentes se não os perde num sopro
Fraco fôlego
Um espinho que brota a cada verdade morta
Poluindo a natureza ortodoxa
Pássaro que voa livre no vale dos azulejos
Paredes notaram o ânimo sem cor
Na borda do vaso o vômito seco
Eu desenhos os enfermo, escrevo o que vivo
Mas às vezes nem me sinto vivo
Então escrevo o que sinto
O que tira o projétil do tiro que atinge meu íntimo
Se assisto Dorota ou Kieślowski
Percorro a sagrada fêmea nos olhos de Gena Rowlands
Entendo seu choro, estúpido amante errôneo
Coruja que dorme no meio do gol
O demônio das 11 horas, sem Fôlego
Na terapia das cordas, cartas modernas escritas a mão
Eu me abdico das raízes do bairro
E não tenho mais nome, nem gênero
E se tu quiser dividir meus bens
Que divida o meu mal, o meu medo, meu solo arisco
Essa terra que recusa as carícias
Mas volta e se abre como em 2012
Efeitos especiais, roteiro tão tosco
Se praias às vezes são saudades
Não vou morrer nesse mar
Se praias às vezes são saudades
Não vou morrer nesse mar
Não, não, não, não
Se praias às vezes são saudades
Não vou morrer nesse mar
Não vou morrer nesse mar
Não
Laddal Pucci e Kamuflage
Não vou morrer nesse mar, não não
Não, não, não, não, não, não, não, não, não
Bato no peito tipo King sem Martin Luther
Sou tipo Kong: Pura força bruta
Se eu tô no bang, abalo as estruturas
Linguagem culta, poesia chula
Cê ta na rua e eu tô na gruta tipo um Druida
Eu não sumi, só curto uma quente e úmida
A noite envolve quando a lua veste a túnica
Ouça o som das nuvens, sinta a brisa noturna
Dramaturgo, Ariano Suassuna
Na mais popular cultura a minha assinatura é única
Ouça o meu verso, estude as escrituras
Eu tenho minas do estúdio sem calcinha e burca
Abandonada igual uma biblioteca pública
Nós somos os últimos que ainda fazem música
20 anos depois e ainda me perguntam da Musa
Pra quê? Cês nunca vão tocá-la, filhas da puta
Laddal Pucci e Kamuflage
Nasce no velho bosque um novo pacto
O falho rei da selva range os dentes se não os perde num sopro
Fraco fôlego
Um espinho que brota a cada verdade morta
Poluindo a natureza ortodoxa
Pássaro que voa livre no vale dos azulejos
Paredes notaram o ânimo sem cor
Na borda do vaso o vômito seco
Eu desenhos os enfermo, escrevo o que vivo
Mas às vezes nem me sinto vivo
Então escrevo o que sinto
O que tira o projétil do tiro que atinge meu íntimo
Se assisto Dorota ou Kieślowski
Percorro a sagrada fêmea nos olhos de Gena Rowlands
Entendo seu choro, estúpido amante errôneo
Coruja que dorme no meio do gol
O demônio das 11 horas, sem Fôlego
Na terapia das cordas, cartas modernas escritas a mão
Eu me abdico das raízes do bairro
E não tenho mais nome, nem gênero
E se tu quiser dividir meus bens
Que divida o meu mal, o meu medo, meu solo arisco
Essa terra que recusa as carícias
Mas volta e se abre como em 2012
Efeitos especiais, roteiro tão tosco
Se praias às vezes são saudades
Não vou morrer nesse mar
Se praias às vezes são saudades
Não vou morrer nesse mar
Não, não, não, não
Se praias às vezes são saudades
Não vou morrer nesse mar
Não vou morrer nesse mar
Não
Laddal Pucci e Kamuflage
Não vou morrer nesse mar, não não
Não, não, não, não, não, não, não, não, não
Bato no peito tipo King sem Martin Luther
Sou tipo Kong: Pura força bruta
Se eu tô no bang, abalo as estruturas
Linguagem culta, poesia chula
Cê ta na rua e eu tô na gruta tipo um Druida
Eu não sumi, só curto uma quente e úmida
A noite envolve quando a lua veste a túnica
Ouça o som das nuvens, sinta a brisa noturna
Dramaturgo, Ariano Suassuna
Na mais popular cultura a minha assinatura é única
Ouça o meu verso, estude as escrituras
Eu tenho minas do estúdio sem calcinha e burca
Abandonada igual uma biblioteca pública
Nós somos os últimos que ainda fazem música
20 anos depois e ainda me perguntam da Musa
Pra quê? Cês nunca vão tocá-la, filhas da puta
Credits
Writer(s): Aori, Makalister Tartari Antunes
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