Corpos de Cera no Incêndio

Eu que dou o tiro e quem mata é o supremo invisível
Exércitos da culpa se alinham
Como quando alguém retorna da cozinha
Assuntos quentes, películas
Na mesa de centro onde espalham-se os rios
Nossa vida é curso livre tal torrentes que dos antigos provém
Como icebergs derretidos no frio mesmo
Corpos de cera no incêndio
Como quando alguém retorna da cozinha
Pratos quentes, panos limpos
Alguém me fala sobre as dores da avó e as lembranças
Garotos que se passaram por mim
Nos fogos infantes que vi por detrás do teu óculos míope
Eu me vesti e dormi
Com sucesso atualizamos as definições de existir aos meados da estirpe
Bounce!

Clareia...
E eu te beijo
Manhã
Terror dos Trópikos e as tuas carícias
O sol vai esconder a clara estrela ardente

Quero saber como dormes na colina
Mulher, eu não conseguiria
Todos os homens têm segredos
Alguns espontâneos e outros tão tensos
Não lembro nenhum meu
Tu giras por aí no teu planeta tão próprio
Girassóis da cor dos teus olhos
Fetos em fio
Mulher que hipnotiza quando com sotaque igual ao meu recita
Eu creio nas tuas premissas
Por isso nas noites com a ponte em
Blitz nós escalamos as torres do limbo
Num carro duas portas
Enquanto alguém levanta o banco pra mim
Te beijo com fome e com vício
E te imagino como viesses ao mundo
Porque já vi como foi que dele saísses
De jaqueta-veludo-azul
Beijar teus seios, cérebro
Modernidade Proof, Lince, yes

Então me beija
Mal dos Trópikos te acaricia
E são apenas palavras
Bounce!

Clareia manhã
O sol vai esconder a clara estrela ardente
Pérola do céu refletindo



Credits
Writer(s): Makalister Tartari Antunes
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