Poeta Ou Fingi Dor
Dei os passos para o conto que só mostra ser desencontro
No conforto desses laços onde entrelaçaste um ponto
Deferiste o confronto ao que eu contava e pronto
Cá estou eu de novo no desfecho lunar onde eu me sinto absorto
Sinto o peso morto do passado que não dura
Sinto-me um pouco tonto porque a loucura só continua
Nesse tempo relativo onde a paz só traz penúria
Faço as malas para a viagem a um futuro que não dura
E se dura é a queda, mais dura é a tentativa
De acreditar na vida que mostravas nessa altiva
Transparência de retina que agora é fumo tóxico
E que me alucina o ócio por me tornar mais alcóolico
E QUE PARVO EU SOU?
E QUÃO VAGO EU VOU?
E QUE SALTO EU DOU?
E QUEM ME JULGA AMOU?
Porque à noite é quando bate a solidão
No silêncio que me canta ao coração
No incenso que me queima a sensação
Ao perceber que os dias são novelos de novelas onde não
Tenho guião que dê rota, que dê sina sem batota,
Alucina a minha volta - que eu não volto - e o que volta
É sorte nula que me anula sem pensar
Que personificar sentidos é tão estranho quanto amar
E abandonar motivos é tão longe quanto chegar
Se ao abraçar os espinhos eu pensar que vou sarar
O que falta pra respirar? Dá no mesmo se não perguntar
Porque envelhecer é constatar o quão mais sozinho se passa a habitar
Fodasse!
E QUE PARVO EU SOU?
E QUÃO VAGO EU VOU?
E QUE SALTO EU DOU?
E QUEM ME JULGA AMOU?
Tenho entre mim e as correntes algo que me leva a divagar.
No conforto desses laços onde entrelaçaste um ponto
Deferiste o confronto ao que eu contava e pronto
Cá estou eu de novo no desfecho lunar onde eu me sinto absorto
Sinto o peso morto do passado que não dura
Sinto-me um pouco tonto porque a loucura só continua
Nesse tempo relativo onde a paz só traz penúria
Faço as malas para a viagem a um futuro que não dura
E se dura é a queda, mais dura é a tentativa
De acreditar na vida que mostravas nessa altiva
Transparência de retina que agora é fumo tóxico
E que me alucina o ócio por me tornar mais alcóolico
E QUE PARVO EU SOU?
E QUÃO VAGO EU VOU?
E QUE SALTO EU DOU?
E QUEM ME JULGA AMOU?
Porque à noite é quando bate a solidão
No silêncio que me canta ao coração
No incenso que me queima a sensação
Ao perceber que os dias são novelos de novelas onde não
Tenho guião que dê rota, que dê sina sem batota,
Alucina a minha volta - que eu não volto - e o que volta
É sorte nula que me anula sem pensar
Que personificar sentidos é tão estranho quanto amar
E abandonar motivos é tão longe quanto chegar
Se ao abraçar os espinhos eu pensar que vou sarar
O que falta pra respirar? Dá no mesmo se não perguntar
Porque envelhecer é constatar o quão mais sozinho se passa a habitar
Fodasse!
E QUE PARVO EU SOU?
E QUÃO VAGO EU VOU?
E QUE SALTO EU DOU?
E QUEM ME JULGA AMOU?
Tenho entre mim e as correntes algo que me leva a divagar.
Credits
Writer(s): Joao Pedro Monarca Filipe Mexia, Diogo Correia Dias
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