Post-Mortem

O meu manancial poético foi subvertido - não obstante subversivo -
Num caminho feito a conta lágrimas no parapeito dos sentidos.
Tive o mundo numa mão _ e
amputaram-me os braços só pra conhecer a sensação
De caminhar com os olhos laços _ (munido de pena)

Por todos os outros olhares que abriam asas à solidão.
É que se entras a errar e não assumes
as culpas, surgem as grande angulares
Que te captam a fama fútil.
Multi cosmo no vortex, multi gostos no iPad

Sou um vulto desse energúmeno gesto.
Sou o oposto do que apostas pra solucionar a sorte

Ai vida... a quanto obrigas
Vida? Morte ou vida?
Ah...

Eu que andei a abraçar o diabo a dizer que ia abraçar o sonho
Pra me decompor por dentro a fora agora nisto que componho
Visto que se tudo o que me tenho é tudo em que me ponho
Sou nada desse tudo que fez deserto ser oásis.

E proponho um brinde à fáctica capacidade
Por do prisma que me concentro ter surgido alguma sanidade...
Antagónico compulsivo a exagerar o sofrer
Sou um druida boémio que se deita ao sol nascer.



Credits
Writer(s): Joao Pedro Monarca Filipe Mexia, Diogo Correia Dias
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