Soneto Á Quatro Mãos

Tudo de amor que existe em mim foi dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim, o amor fez o infinito
Que por muito, tornou-me escravizado
Que por muito, tornou-me escravizado

Tão pródigo de amor, fiquei coitado
Tão fácil para amar, fiquei proscrito
E cada voto que fiz, ergueu-se um grito
Contra o meu próprio dar demasiado

Ah, tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse pobre coração humano
Desse eterno amor, meu antes não desce

Melhor fora que desse e recebesse
Pra viver da vida o amor sem dano
Pra viver da vida o amor sem dano

Tudo de amor que existe em mim foi dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim, o amor fez o infinito
Que por muito, tornou-me escravizado
Que por muito, tornou-me escravizado

Tão pródigo de amor, fiquei coitado
Tão fácil para amar, fiquei proscrito
E cada voto que fiz, ergueu-se um grito
Contra o meu próprio dar demasiado

Ah, tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse pobre coração humano
Desse eterno amor, meu antes não desce

Melhor fora que desse e recebesse
Pra viver da vida o amor sem dano
Pra viver da vida o amor sem dano



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