Por Onde os Anjos Não Passam (feat. Lipsen)

As borboletas estão chegando de Paris
Sobrevoam disfarçadas as esquinas de Paris
As borboletas me esperaram sobre os canos do silêncio
Desenharam seu caminho junto às folhas do chão
Foram tristes tantas vezes
Caminharam sobre um tempo onde os anjos não passam

Um dia eu vi meu grande amor mirar a estrela
Tentando adivinhar a negra imensidão
Enquanto o sangue derramava-se no céu inteiro
Quis enfim uma alegria cega em minha mão
Fomos tristes tantas vezes
Borboletas sempre andam pela contramão

Mas os morcegos não eram a cidade transparente
E eu esperei pela ideia já tão longe e velha
Meu braço no tempo

Meu brando coração pulsa no ar enquanto pensa
Sobre as coisas que não viu, nas noites que tocou com a mão
Calcula dezessete vezes estar dentro do mistério
E vê no tempo atroz e lento o homem velho e a razão
Ainda é triste tantas vezes
Mas sabe enfim que nada importa tanto quanto a escuridão

Mas os morcegos não eram a cidade transparente
E eu esperei pela ideia já tão longe e velha
Meu braço no tempo



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